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Evandro Carvalho, Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE) Evandro Carvalho, Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE)

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FPF reitera problemas logísticos e não garante VAR nas finais do PE

Foto: Divulgação/FPF

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Após teste do VAR remoto ainda na primeira fase do Pernambucano, no Clássico das Emoções, em um cenário que indicaria sua permanência para a reta final do Estadual, o uso do árbitro de vídeo não está 100% garantido na decisão do campeonato, a ser disputada entre Náutico e Sport.

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Pelo menos foi o que explicou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, à reportagem do NE45 na manhã desta terça-feira. Voltando a reiterar os problemas logísticos para solicitação do equipamento, em escassez no Brasil, Evandro foi taxativo: não será possível usar o VAR nas partidas de ida e volta.

Uma possibilidade, inclusive, que há uma semana atrás foi discutida entre os clubes, mas para a semifinal, quando a Federação facultou aos times a decisão de optar ou não pelo recurso do árbitro de vídeo. Naquela ocasião, o Sport preferiu ter arbitragem FIFA na semifinal contra o Salgueiro, enquanto o confronto entre Náutico e Santa Cruz teria o VAR. Decisão que, posteriormente, foi por água abaixo, uma vez que, por problemas técnicos alegados pela FPF, não seria possível dispor do equipamento.

Veja o depoimento de Evandro, na íntegra

“O VAR é uma possibilidade que nós tentamos para o jogo da semifinal e não houve condições, e que nós estamos tentando também para final e que também não tem garantia. Porque, em que pese todos acharem que a CBF tem VAR, na verdade o VAR é uma atividade empresarial privada, e só tem uma empresa no brasil credenciada, e uma em via de credenciamento e, essas empresas, como ainda não iniciou o campeonato brasileiro, ainda não estão totalmente em atividade. Elas não estão com condições de atender aos múltiplos pedidos e, evidente que existe uma prioridade clara por logística, por uma série de coisas, para o Sul e para o Sudeste. Então, nós não temos nenhuma garantia de VAR. O que eu coloquei para os clubes é que, se o clube não quer correr risco de não ter VAR, quer arbitragem FIFA, foi o que o Sport fez, e o Náutico está decidindo se quer correr o risco de não ter VAR e ter arbitragem local, ou se não quer correr o risco e também quer ir para a arbitragem FIFA. Mas não vai ser possível, por exemplo, ter arbitragem FIFA nos dois jogos e ter VAR nos dois jogos, por uma série de fatores”.

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