O começo de temporada do Ceará foi bastante apertado com a disputa de quatro competições. Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-Americana e Estadual dividiam as atenções do Alvinegro e, desta forma, o técnico Guto Ferreira se viu sem alternativa, a não ser usar o time Sub-23 para a disputa do Cearense. Somente na reta final é que ele utilizou atletas considerados reservas e até titulares da equipe principal.
O treinador do Vozão reclamou do calendário apertado, com muitos jogos. Foram 26 disputados em 84 dias, com a temporada 2021 tendo início no dia 1 de março, indo até a final do último domingo, 23 de maio. Média aproximada de um jogo a cada três dias. Fator que o fez o comandante do Ceará se sentir de mãos atadas, tendo que optar por essa estratégia de rodar o elenco.
“Eu avalio que as situações da pandemia e da própria tabela, do jeito que ela foi estruturada, até por necessidade, acabou nos penalizando nessa competição por termos ido bem no ano passado. Nós perdemos a competição no detalhe do desempate. Jogamos ela toda, praticamente, com equipe alternativa por necessidade, porque não tínhamos condição de botar a equipe principal em campo. Aí que está o detalhe”, avaliou o técnico.
Mas Guto Ferreira também ressaltou o outro lado dessa situação enfrentada pela equipe. Ele conseguiu observar melhor mais jogadores, ter uma atenção aos pratas da casa que disputaram o Estadual, e que isso é o saldo positivo a ser extraído desta sequência. “Por outro lado, o Ceará ganhou muito durante todo o campeonato, porque pode rodar elenco, ver jogadores surgindo dentro do plantel, dentro da base. Acho que isso é o que importa”, finalizou.
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