CRB: Após vitória, Aal ressalta importância de coletividade para sucesso na Série B

Mais uma vez, o Trapichão assistiu uma vitória do CRB nesta Série B. Contra o Botafogo, a virada por 2 a 1 teve grande participação de Alan Aal que soube mexer para que o time pudesse dormir no G4 da Segundona e se reafirmar na disputa pelo acesso. Para o treinador, esse resultado reforça o trabalho dos regatianos no campeonato.

“O rendimento vem sendo cada vez maior, a gente já consegue ter uma variação tática maior e o mais importante é envolver todo o elenco no trabalho, nos jogos, sabendo que todo mundo, a qualquer momento, pode ter uma oportunidade quando ela aparecer, como aconteceu hoje”, comemorou o treinador.

Na visão de Aal, isso faz parte de um trabalho de grupo que existe dentro do clube alagoano. Segundo ele, a unidade do elenco é um diferencial para buscar os resultados. “Em todas as equipes que eu trabalhei, sempre valorizei o elenco. Eu citei o exemplo do Cuiabá, no ano passado, que nós conseguimos subir vencendo a maior parte dos jogos no segundo tempo e envolvendo todo mundo do elenco”.

Isso, porém, não significa que o CRB não pense em encorpar o elenco atual, revelou o treinador. “A Série B é uma competição muito desgastante, muito difícil, e a gente continua atento ao mercado, a gente sempre conversa com a diretoria, o elenco sempre está aberto. Obviamente que a gente prioriza algumas posições, mas sabe que qualidade nunca é demais e eu prefiro ter a dor de cabeça de ter que escalar um ou outro jogador do que a gente ter aí um elenco reduzido e sem qualidade”.

O fator Aal

Mesmo tendo feito substituições que foram chave para a vitória, apresentando um novo comportamento dentro de campo, Alan Aal não tomou para si a responsabilidade do resultado.

“Eu parto do princípio de que, quando a gente perde, não perde um só e, quando ganha, não ganha um só. Obviamente que a responsabilidade maior é a minha das tomadas de decisões, mas se você não tem um grupo comprometido, trabalhando diariamente, como é o nosso grupo, e sem vaidade nenhuma, os três atletas que foram substituídos estavam lá no banco torcendo pelos companheiros.”