Em um momento bastante complicado na temporada, o Santa Cruz tenta buscar a sua primeira vitória na Série C diante do Altos, no próximo sábado, às 17h, no estádio Albertão, em Teresina-PI. Há nove jogos sem vitórias, o Tricolor vê a possibilidade de sair da zona de rebaixamento do Grupo A ficar cada vez mais difícil. Pela pressão do momento, a partida diante dos piauienses ganha contornos ainda mais decisivos. Porém, o técnico Roberto Fernandes tenta blindar o elenco, visando diminuir a pressão para que o Mais Querido volte a vencer.
“Tudo que o Santa Cruz não precisa é de peso a mais. Então a gente está procurando manter o equilíbrio com o grupo. Eles não precisam de um centavo a mais para saber da responsabilidade deles perante o Santa Cruz. Então agora é ter tranquilidade, trabalhar, repetir e torcer para que a equipe possa estar inspirada no jogo, possa ter a tranquilidade mínima necessária para executar o que vem sendo trabalhado”, afirmou o comandante.
Roberto, inclusive, destacou que o clube não tem feito cálculos contra o rebaixamento, nem conversado sobre isso com os atletas. Segundo ele, o próprio plantel sabe da situação do Tricolor e o treinador tenta passar tranquilidade neste momento. “Tudo o que esse time não precisa é de mais pressão. Eles não são alienados, de outro planeta. Todo mundo sabe da situação do Santa Cruz e da responsabilidade de todos nós. Não precisa de pressão, de mais nada disso. O que se precisa é da tranquilidade para tentar executar. Mas não só ela, está se trabalhando muito”, ponderou.
Mudanças no ataque coral
Roberto Fernandes também falou, na coletiva, que deve mexer no setor ofensivo. Na última partida, contra o Paysandu, Wallace Pernambucano, Lucas Batatinha e Madson iniciaram o duelo como titulares, tendo ainda o paraguaio Bustamante atuando junto a eles – o atleta foi dispensado nesta semana pelo clube. Ainda sem dar pistas, e tendo peças de volta, como Pipico , que marcou contra o Paysandu, e o recém-contratado Levi, o comandante garantiu que o trio ofensivo será diferente contra o Altos.
“Pretendemos fazer modificação. Uma coisa importante: qualquer jogador que vá ser escalado precisa estar na sua melhor condição, ou pelo menos melhor que os demais. Não é por mística. Buscamos um ataque que possa ter um pouco mais de eficiência e render um pouco mais. Não é só o resultado, é principalmente desempenho. Quando você não tem o resultado, mas está sentindo que o desempenho (é bom), é questão de tempo para as coisas acontecerem, não tem sentido mudar, você dá sequência. Quando você não tem desempenho, entende que dessa forma não é uma questão de tempo e precisa de ajustes, então você tem que buscar uma formação que você entenda que é melhor”, concluiu o técnico do Santa Cruz.
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