Um dos grandes calos do Bahia na temporada são as laterais da equipe. Nino Paraíba e Renan Guedes pela direita, Juninho Capixaba e Matheus Bahia pela esquerda, estão na equipe, pelo menos, desde a temporada passada. E desde 2020 o setor vem recebendo críticas pelas falhas individuais e problemas – principalmente de marcação – que os jogadores têm cometido ao longo dos jogos.
O Tricolor não reforçou as alas para esta temporada e alegou a falta de opção no mercado que “valesse a pena” para ser contratada. Essa foi a explicação, dada em entrevista ao canal Sócio Digital, do Bahia, pelo presidente Guilherme Bellintani. Ele também disse que o clube fez a busca dentro do Brasil e nos países sul-americanos, e pontuou que dentro das condições que o Esquadrão poderia pagar, não encontrava bom nome.
“Nós fizemos contratações em várias posições. Especificamente, nas laterais, tínhamos aguardo da evolução de Matheus Bahia. Em determinado momento, procuramos arduamente lateral-esquerdo. É uma das posições mais difíceis no mercado brasileiro e sul-americano. A gente não teve negociação interna de lateral-esquerdo de forma significativa. Procuramos. Tinha uma época que tinha uma proposta para Matheus Bahia, achávamos que seria vendido, (além do Juninho) Capixaba em má fase”, disse o mandatário do Esquadrão.
“Mas não encontramos alguém que valesse a pena. Nino, para que a gente trouxesse alguém que colocasse ele no banco, precisaria de um investimento que não tínhamos condição de fazer. Entendemos que não valia a pena. São duas posições que a gente poderia ter investido na contratação. Não fechamos os olhos. Mas são duas posições muito difíceis”, argumentou.
Mais uma vez, Bellintani também defendeu o nível do elenco montado pelo Bahia para a temporada. Ele comparou com os de equipes que, no começo da Série A, miravam uma briga para o meio da tabela. Segundo o mandatário, alguns possuem planteis abaixo do montado pelo Tricolor, mas que estão em posições melhores, algo que, na visão dele, não condiz com o material humano que o Bahia tem.
“Muitos clubes acima da gente na tabela têm elencos equivalentes ou piores que o nosso. Com todo respeito, Cuiabá, Juventude, o próprio elenco do Fortaleza, América-MG, todos acima da gente na tabela, e são elencos tecnicamente equivalentes ou inferiores ao nosso. Por mais que tenha restrição, queremos um elenco mais forte, erramos em algumas contratações, como todos os clubes erram. Mas, no geral, com o elenco que temos, devíamos estar numa posição superior na tabela. Não acho o elenco perfeito, tive que fazer uma folha 30% mais barata que no ano passado, por ajuste orçamentário, mas, com esse elenco, o time deveria estar em posição melhor”, encerrou.
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