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Presidente explica mudanças no Ceará, classifica reeleição como legítima e prega busca por reforços

Foto: Reprodução/Youtube/Vozão TV

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A resposta para a turbulência vivida pelo Ceará dentro e fora de campo desde a eliminação para o Iguatu, no Campeonato Cearense, veio através de um pronunciamento do presidente do clube, Robinson de Castro. Na companhia da diretoria executiva e de parte da cúpula do Conselho Deliberativo, o mandatário do Alvinegro classificou o insucesso no Estadual como “ridículo” e esclareceu quais as providências devem ser tomadas a seguir para a temporada 2022.

De acordo com o Robinson, o Ceará irá ao mercado para reforçar o seu elenco pensando nas disputas da Copas do Nordeste e do Brasil, na permanência na Série A e na participação na Copa Sul-Americana. Assim, o dirigente sinalizou que o Vozão busca a reposição para o volante Richard, que ficará entre 20 e 25 dias no departamento médico por um problema no maxilar, e mais dois atacantes, sendo um deles o ex-corinthiano Dentinho, que ainda não foi anunciado oficialmente pelo clube.

Quanto à gestão do futebol, Castro apontou que o Ceará não buscará um novo executivo após a saída de Jorge Macedo. Segundo o presidente, o clube terá Sérgio Dimas e Armando Desessards como os homens responsáveis por tocar o futebol do Vozão. Já na preparação física, a saída de André Volpe já foi reposta. O Alvinegro Alencarino acertou o retorno de Flávio de Oliveira, que esteve no clube em 2018 e, atualmente, trabalhava no Corinthians.

“Desligamos alguns funcionários, cada um por motivos específicos. Contratamos o Flavinho (de Oliveira) para a parte física. A saída do Jorge Macedo não vamos trazer ninguém. O Sérgio Dimas pode estar à frente desse departamento junto com o (Armando) Desessards. Estamos contratando (para elenco), acho até que perdemos tempo nas contratações. Houve prejuízo na celeridade de contratação para o ataque”, explicou.

Questionado sobre a anulação do pleito realizado em dezembro de 2021, que o reelegeu para um mandato de três anos à frente do Ceará, Robinson de Castro demonstrou tranquilidade, apontando que o Conselho Deliberativo do clube lhe deu legitimidade para continuar no cargo.

“Do ponto de vista de legitimidade, o próprio Conselho fez a opção dele (na eleição). É difícil você imaginar que tudo deveria ocorrer ao contrário. Tenho certeza que todos esses parceiros não estariam nessa parceria, e se incomodariam com essa virada de mesa. Mas respeitamos a Justiça. Queremos passar confiança a quem apoia a gestão. Não é fácil hoje você liderar um clube da dimensão do Ceará”, afirmou Robinson.

Confira outros pontos do pronunciamento:

Desclassificação

“A gente está muito mais sentido do que qualquer um. O tamanho da minha frustração acho que ninguém tem igual. É uma responsabilidade muito maior pelo ocorrido. É um pedido de desculpas em nome do Ceará, de todos, em meu nome. Eu sou o responsável maior, por isso estou aqui. Não vou usar escudo. Estou desde 2008, com Evandro Leitão, que está aqui. Sempre tive coragem e precisamos ter união. Não adianta estarmos fortalecendo terceiros. Temos que nos fortalecer. Nós somos Ceará, temos a mesma paixão. Não é a primeira vez que a gente comete erros, não será a última. Falam em “crise”, tentam dar mais força para que não haja nada de bom. É vergonhoso para todos nós, para mim, principalmente”.

A maior vergonha da história?

“Eu acho que, realmente, é uma coisa absurdamente ridícula. Acho que não tem lógica ficar colocando que é a maior (coisa ridícula), a segunda maior, a terceira… É colocar que somos os culpados”.

Indignação e luto

A minha indignação não começou no segundo jogo, mas no primeiro. No intervalo. Senti que nosso time não conseguia duelar com o adversário. Tem a questão física e já fizemos mudanças. O primeiro ponto é esse. Peço desculpas. É uma ferida e ela está muito forte. Mas pretendo encerrar esse “luto” hoje, até porque amanhã temos outro objetivo a conquistar (Copa do Brasil). Foi uma eliminação precoce e ridícula e não podemos ter mais situações que nos coloquem em conflito.

Tiago Nunes e a relação com as demissões

“O Tiago Nunes é funcionário do clube, quem decide quem sai somos nós, da diretoria. Ele não foi sequer comunicado antes de quem ia deixar o clube (funcionários)”.

Reforços e montagem do elenco

“Estamos atrás de primeiro volante, porque Richard (Coelho) está no departamento médico, e o setor ofensivo. Demais posições temos boas peças”.

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