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Diógenes Braga - Presidente do Náutico Diógenes Braga - Presidente do Náutico

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“Quando a gente conquistou? Quando o time era operário”, diz Diógenes ao falar de mudança no perfil do elenco do Náutico

Foto: Tiago Caldas/CNC

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“Quando a gente conquistou? Quando o time era operário, se matava dentro de campo”. A fala do presidente Diógenes Braga, durante entrevista ao NE45, explica a mudança no perfil do elenco do Náutico para 2023. Se em 2022 o clube – rebaixado para a Série C – sofreu com problemas físicos com seus atletas durante toda a temporada, este ano, ao menos até aqui, vem conseguindo superar a questão.

Com protocolos mais rígidos e focados no melhor condicionamento físico dos atletas, o Náutico se mostra um time mais inteiro fisicamente, em um cenário bem diferente do que se via em 2022. Segundo o presidente alvirrubro, o clube reconheceu a falha e buscou olhar para o departamento de futebol não apenas exclusivamente no campo, mas também com os processos necessários antes de a bola rolar.

“No ano passado, tecnicamente a gente tinha um time de nível mais alto (em comparação com 2023), mas fisicamente não. Se focou apenas na qualidade técnica. Esse ano não. Quando a gente conquistou? Quando o time era operário, se matava dentro de campo. Dificilmente um time que corre mais do que o outro perde o jogo. A parte científica não garante a vitória, mas dá competitividade. Em dado momento a gente perdeu essa parte científica, mas estamos retomando”, disse Diógenes.

“O que a gente buscou resgatar foi o trabalho científico na prospecção na montagem do elenco e dar atenção maior para a gestão de pessoas. A gente não focou apenas no time que entra em campo. Em determinado momento a gente deixou de trabalhar o departamento como um todo para focar só no campo, que é a ponta do iceberg. A gente está resgatando isso”, completou.

Diógenes Braga - Presidente do Náutico
Foto: Tiago Caldas/CNC

Náutico manteve poucos remanescentes

Deixando de lado os jogadores da base, o Náutico manteve apenas três remanescentes do elenco rebaixado para a Série C em 2022: o zagueiro Anílson, o lateral-direito Victor Ferraz e o meio-campista Souza. Desses, o único que não tinha contrato e precisou passar por um processo de renovação foi Victor Ferraz.

Sobre o processo de manutenção das peças, o presidente Diógenes Braga revelou que foi algo que passou muito pelas mãos do técnico Dado Cavalcanti, que viveu na pele todos os problemas do grupo em 2022. Além disso, o mandatário também citou a “constatação comportamental baseada no comprometimento com o clube”.

“Entendo que não é querer ou não querer (ficar com mais peças do ano passado). Acho que esse feeling precisava passar por muito pela comissão técnica que foi mantida. O feeling do que o treinador viveu, do processo final. Não é nem o feeling, mas a constatação comportamental baseada no comprometimento com o clube. Baseada no respeito com o clube. Posso dizer que Victor Ferraz e Souza, por exemplo, não aceitaram o rebaixamento. E eles se negaram a encerrar as histórias deles no clube com o rebaixamento”, finalizou o presidente do Náutico.

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Foto: Tiago Caldas/CNC
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