Pleito ocorrerá em novembro, e xadrez eleitoral fica ainda mais intenso
As eleições do Náutico, inicialmente marcadas para dezembro, foram antecipadas e devem ocorrer em novembro – no dia 5 ou 12 do penúltimo mês do ano. Diante deste cenário, os grupos de oposição e situação aceleram os movimentos nos bastidores para as composições das chapas.
Embora possa parecer simples as composições das chapas, o cenário, nos bastidores, é diferente. E de ambos os lados.
O que se há de certeza até o momento, contudo, é de que haverá bate chapa entre os grupos de oposição e situação. Atual presidente, Diógenes Braga já afirmou que não será candidato à reeleição e nem vai indicar o sucessor.

Sem Diógenes, quem será candidato pela situação do Náutico?
Até então, o único nome da situação que se colocou à disposição para concorrer foi o do diretor social, Alexandre Asfora. Apesar disso, contudo, ele não deu mais detalhes sobre a possível candidatura.
Com relação ao vice-presidente do Náutico, Luiz Felipe Figueiredo, e o VP jurídico, Luiz Gayão, são nomes praticamente descartados ao pleito. O primeiro já sinalizou que só se candidataria em um cenário onde o clube já estivesse numa SAF, enquanto o outro já deixou claro publicamente que não vai bater chapa.
Sem esses dois nomes, um velho conhecido pode aparecer na situação: o ex-presidente Edno Melo. Um possível retorno do ex-mandatário vem sendo cogitado há alguns meses. Em junho, diga-se, afirmou ao NE45 que existiam conversas, mas nada estava definido. A reportagem buscou contato antes da publicação, mas não obteve retorno.
O presidente Diógenes Braga, aliás, afirmou há algumas semanas que apoiaria Edno Melo em uma eventual candidatura. “É um irmão”, disse o mandatário.

Oposição prega discurso de consenso
Do outro lado… A oposição alvirrubra já deixou claro que quer um candidato de consenso. A ideia é de não lançar mais de uma chapa, numa tentativa de não dividir os votos.
Inicialmente, três nomes se colocaram como pré-candidatos: Alfredo Melo, Bruno Becker e Plínio Albuquerque.
Contudo, após algumas reuniões, todos resolveram apoiar um candidato de consenso, que inicialmente seria Ricardo Malta, empresário e ex-diretor do clube e do CT.
Ricardo Malta, porém, recusou o convite e disse que não será candidato. Com isso, o consenso passou a ser em torno do advogado Aluísio Xavier, que sinalizou positivamente para a possibilidade.
A candidatura de Aluísio Xavier, contudo, ainda não está 100% confirmada. Os membros da oposição aguardam o advogado retornar dos Estados Unidos para se reunirem com ele e, após isso, definirem.

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