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Louzer avalia estratégia do Sport, lamenta lances ‘inusitados’ e explica trocas

Veja os principais trechos da coletiva após derrota para o Fortaleza

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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Após a derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, na noite do último domingo, o técnico Umberto Louzer lamentou dois lances ‘inusitados’: a expulsão de Maxwell e o pênalti cometido por Maidana, que culminou no gol do adversário. Paralelamente a isso, o treinador avaliou também a estratégia e afirmou que vinha dando certo até o momento em que o placar foi aberto. 

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“O jogo ficou muito no meio, foi de poucas oportunidades, muito estudado, tático. Buscamos alternativas, treinamos a semana, buscando movimentações para aumentar o poderio ofensivo. Mas sabemos que o adversário nas últimas três partidas fez dez gols e sofreu apenas dois, é uma defesa muito bem sustentada, uma equipe muito bem encaixada. Sabíamos que teríamos dificuldades e que teríamos que nos mover bastante”, iniciou.

“O que a gente lamenta é que a estratégia estava sendo bem executada, o jogo estava bem controlado. E no momento que estávamos encorpando, que era isso que a gente entendia, que no segundo tempo teríamos campo mais aberto para fazermos as movimentações e chegarmos ao gol. Infelizmente em duas situações inusitadas acabamos tendo um jogador expulso e uma penalidade contra e acabou sendo determinante para o resultado adverso”, acrescentou Louzer. 

Além disso, o técnico explicou também as substituições que promoveu, com as entradas de Patric (no lugar de Hayner), Maidana (na vaga de Rafael Thyere) e Maxwell (no lugar de Marquinhos). E os dois primeiros entraram por questões clínicas.

“Hayner e Rafael Thyere pediram para ser substituídos. Hayner foi uma pancada, Thyere estava com um desconforto na musculatura. Então por isso a alteração dos dois. Maxwell (porque) o jogo estava ficando mais propício, eu só teria uma troca, então naquele momento Marquinhos já vinha em um certo desgaste e Maxwell é um atleta que tem essa profundidade, onde o adversário começou a se expor, dando espaço para nós”, concluiu.

Confira outros trechos da entrevista coletiva 

Atuação até a expulsão e pênalti cometido: até ali, o Sport fez uma partida que você considera uma evolução?

“Essa era a nossa ideia, nossa estratégia, principalmente de primeiro tempo. Quebrar esse ímpeto do adversário, o Fortaleza vive um momento muito bom, então sabíamos que o Fortaleza tomaria essa iniciativa, é assim que eles iniciam, sufocando, pressionando, tentando fazer o gol. E até pelo momento a nossa estratégia era justamente essa, quebrar esse ímpeto adversário. Mas também, com a bola, agredir, atacar com a bola mais rápida, um ataque mais direto. Conseguimos controlar bem o jogo nessa estratégia. Segundo tempo sabíamos que teríamos um espaço maior, o jogo estava equilibrado até esse momento da expulsão e no momento que a gente estava até melhor, criando outras situações para gerar mais desconforto, infelizmente tivemos esse momento da expulsão e logo na sequência a penalidade. Então a estratégia vinha sendo cumprida, sim, muito bem e é claro que o jogo começou a ficar a nosso favor, (mas) no momento que tivemos as duas infelicidades”.

Falhas individuais ou o conjunto não esteve bem? 

“Não gosto de transferir, essas coisas são resolvidas internamente. Aqui é um grupo. Quando ganha, ganha todos. Quando tem um revés também todos perdem. Não adianda direcionar e culpar um atleta ou outro, então vamos sempre pontuar internamente. É claro, no futebol, o gol sai por conta de erros e construção. Isso internamente iremos conversar, é fato que precisamos continuar crescendo, evoluindo. A estratégia do jogo estava bem desenhada, estávamos controlando bem, sem sofrer. E a partir do momento que o jogo começou a ficar mais favorável para nós, infelizmente tivemos a perda de um atleta e isso dificulta no futebol de hoje jogar com um a menos. E depois a penalidade. Então temos que olhar para o todo, continuar essa busca por evolução. Quinta-feira temos mais um jogo, contra o Grêmio e que possamos dentro do nosso domínio dar uma resposta imediata e conseguir o objetivo que é a vitória”.

Por que Maidana não começou?

“Maidana vem de um período de duas semanas se tratando, trabalhou conosco essa semana, ainda requer um pouco de tempo para recondicionar e ficar 100%. Então trouxemos o atleta também para que ele pudesse estar junto conosco fazendo os trabalhos e se tivesse a oportunidade entrar na partida, como teve. Então um atleta de início iria ter uma dificuldade maior. Conversamos com Maidana na quinta-feira para que ele pudesse nos dar esse feedback também, então um atleta que conhece  o próprio corpo. Assim falamos na nossa própria entrevista e optamos pela manutenção de Thyere com Sabino”.

Ouça a partir do minuto 07′:

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