O Fortaleza tem um compromisso regional pelas oitavas de final Copa do Brasil, recebendo o CRB na Arena Castelão nesta quinta-feira (29), às 16h. O Leão do Pici vive um grande momento na temporada, engatando uma sequência histórica na Série A com boas atuações e resultados. Contra os alagoanos, que estão na Segunda Divisão, alguns podem pensar que o Tricolor terá alguma facilidade. Mas o grupo pensa exatamente o contrário. Rechaça qualquer tipo de relaxamento ou soberba para encarar o Galo.
“A soberba não entra no nosso grupo, principalmente com a comissão técnica. Nosso treinador nos cobra bastante quando vê algum tipo de relaxamento, o que seria normal, mas ele puxa a nossa orelha para evitar que isso aconteça. A gente não pode achar que vai vencer qualquer adversário. O CRB tem o nosso respeito, é um confronto difícil, sabemos que são dois jogos. Precisamos de um bom resultado já no primeiro jogo”, disse o ponta do Fortaleza, Yago Pikachu.
O Leão vive um momento mágico desde a chegada do técnico Juan Pablo Vojvoda. Ao todo, são 20 jogos disputados, com 13 vitórias, cinco empates e duas vitórias, 45 gols marcados e 11 sofridos. Pikachu, que chegou após um mau momento no Vasco, se tornou um dos pilares do sistema ofensivo e já contribuiu com quatro gols e quatro assistências no Brasileirão, onde o Fortaleza é o terceiro colocado, com 27 pontos. Na Copa do Brasil, vem de avanço diante do rival Ceará, na terceira fase.
Do outro lado, não dá também para esperar moleza do CRB. Até porque o Galo da Pajuçara eliminou ninguém menos que o Palmeiras na terceira fase, com vitória em pleno Allianz Parque. Depois de derrubar o atual campeão da Copa do Brasil e enfrentar uma pequena oscilação, os Alvirrubros vão se firmando na briga pelo acesso, ocupando atualmente a terceira colocação da Série B, com 24 pontos em 14 jogos.
Vale lembrar que o duelo da volta entre as duas equipes foi antecipado pela CBF para o dia 4 de agosto (quarta-feira da próxima semana), às 16h30, no estádio Rei Pelé, em Maceió-AL. A mudança aconteceu em virtude de alocar jogos do Brasileirão com intervalos mínimos de 66h para as equipes que estão disputando Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana.
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