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Santa Cruz supera R$ 1 milhão em processos de ex-jogadores na Justiça

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

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Ainda no início do ano, a nova diretoria do Santa Cruz estipulava, ainda que enquanto plano institucional – e, portanto, para além de gestão x ou y -, zerar o débito trabalhista do clube em seis anos. Na prática, porém, não é isso que vem acontecendo. Em meio à saídas de jogadores durante a frustrante temporada 2021, que culminou no rebaixamento para a Série D, alguns atletas acionaram o clube na Justiça. E, somando todos os processos conhecidos e em tramitação, as causas batem pouco mais de R$ 1 milhão.

Alegando diversos fatores, entre os quais não pagamento de salário, depósito de FGTS e não quitação dos valores acordados com o clube após o distrato, o goleiro Luiz Fernando, o lateral direito Marcel, os zagueiros Breno Calixto e Victor Oliveira, e os volantes Everton Dias e Karl estão em litígio com o Tricolor. O total de processos soma exatos R$ 1.055.488,02.

Valor que, na verdade, tem chance de ficar ainda maior. Isso porque o prata da casa Léo Gaúcho pôs o clube na Justiça pedindo rescisão indireta de contrato – o processo, contudo, corre em segredo na Vara do Trabalho. O zagueiro e também joia da base Eduardo Guedes fez o mesmo, mas conseguiu chegar a um acordo com o clube coral e treina normalmente com o restante do time profissional.

A destacar, também, algumas desistências durante a abertura de alguns processos contra o Santa Cruz. Como foi o caso do atacante França, dispensado pelo clube e que, sem chegar a um acordo, havia cobrado R$ 134 mil, mas retirou a ação a posteriori. Ou até mesmo do débito do clube com o volante Paulinho, também dispensado, e que fez uma acordo no valor de R$ 200 mil.

O caso mais recente aconteceu nesta semana. Depois de Breno Calixto, ação de maior valor até aqui, batendo quase meio milhão de reais, foi a vez do também companheiro de posição, Victor Oliveira, com apenas três partidas disputadas pelo Santa Cruz, entrar em litígio com o Tricolor, cuja causa soma R$ 117.010,5. (Veja abaixo o que ele pede).

Nos autos, o zagueiro acusa a equipe pernambucana de “má fé e improbidade”, e diz que o Santa Cruz não honrou com o compromisso de quitar valores em atraso: salário do mês de agosto (R$ 15 mil, sendo R$ , 22 dias de setembro, 13º salário proporcional, férias proporcionais, além dos auxílios moradia do mês de agosto (R$ 2 mil), os 22 dias referentes ao mês de setembro, FGTS e contribuições previdenciárias.

“O clube reclamado assumiu compromisso e obrigação de pagar ao reclamante o valor de R$30.334,00 (trinta mil e trezentos e trinta e quatro reais) a título de salários atrasados, acrescidos das verbas rescisórias de R$9.822,00 (nove mil e oitocentos e vinte e dois reais), com isso, resultaria no total de R$40.166,00 (quarenta mil e cento e sessenta e seis reais) a ser pagos – sendo que pagaria até a data de 30/09/2021 a quantia deR$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) e o restante até a data de 30/10/2021 a quantia deR$15.166,00 (quinze mil e cento e sessenta e seis reais”, disse.

“A Presidência e Diretoria de Futebol do Clube Reclamado se utilizou de ardil artifício para colher a assinatura do Reclamante no ‘TERMO DE DISTRATO E ACORDOEXTRAJUDICIAL ENTRE AS PARTES’, mas negou e recusou a entregar ao atleta uma via do referido instrumento de distrato, acima de tudo, mencionado instrumento de distrato não foi homologado judicialmente”, completou.

Soma das causas

Breno Calixto: R$ 470.000
Everton Dias: R$ 227.301,26
Luiz Fernando: R$ 55.010
Karl: R$ 137.846,89
Marcel: R$ 48.319,87
Victor Oliveira: R$ 117.010,5

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