O Santa Cruz não teve um bom início de Série D. Após dois jogos, o Tricolor só conseguiu somar um ponto e, mesmo com apoio maciço da torcida no fim de semana, o time perdeu para o ASA. Esse segundo tropeço coral foi comentado pelo executivo de futebol do clube, Marcelo Segurado.
Na visão do executivo do Santa Cruz, o jogo contra os alagoanos era acessível, mas os corais foram afetados por algumas situações fora do seu controle a acabou perdendo o jogo de uma forma atípica. Assim, Segurado agradeceu à torcida pelo apoio, mas viu o time “sentindo” esses acontecimentos.
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Dentro da leitura de jogo de Marcelo Segurado, o Santa Cruz foi muito afetado pelos desfalques. “Perdemos Elyezer por cartão, o Gilberto por desconforto muscular, o Mateus Anderson, o João Henrique, no treino de sexta-feira, sentiu uma pancada no ombro”.
Outro que não pôde ir ao jogo foi o volante Daniel Pereira, que seria opção para a cabeça de área, mas ainda não estava de acordo com os protocolos de vacinação contra a Covid-19 exigidos pela CBF.
“Daniel (Pereira) havia sido vacinado no final de semana passado então teria que esperar os 14 dias, que também é um jogador que veio para suprir a questão dos volantes”. A expectativa é de que ele esteja à disposição do Santa Cruz para o jogo do próximo dia 4, contra a Juazeirense.
Assim, Segurado afirmou que esses desfalques já abalaram o time. “Você perder, logo de cara, quatro jogadores importantes para um jogo tão importante como esse, causa um certo desequilíbrio”. Ainda assim, ele reforçou a entrega dos jogadores que entraram no time.
“Se nós pegarmos todos os números desse jogo contra o ASA, vamos ter uma superioridade numérica incrível. 73% de posse de bola, mais chutes ao gol. A superioridade foi muito grande, e nós tomamos dois gols em consequência de dois momentos distintos do próprio jogo”.
O fator Ariel
O executivo do Santa Cruz ainda apontou mais um fator crítico para a desestabilização do time: a grave lesão sofrida pelo atacante Ariel, logo nos minutos iniciais do jogo.
“É uma questão até humana, ter perdido o Ariel (…) Um jogador de grupo, de qualidade, que estava bem no jogo, se encaixou naqueles momentos iniciais. A perda dele, a maneira como aconteceu, mexeu muito com o emocional do elenco”.
Para Segurado, uma prova disso é o fato do Santa Cruz ter sofrido seu primeiro gol logo depois de perder o atleta. “(Foi) uma bola parada que não tinha perigo algum. Mas houve um momento de indefinição, até mesmo por aquele momento do jogo, de ter perdido um companheiro. Isso mexe com o jogador”.
O executivo ainda viu um Santa Cruz crescente após o gol sofrido, com chances de buscar a virada. “Tomamos novamente o controle do jogo. No segundo tempo, fomos em busca do empate, conseguimos, e tínhamos muita condição de fazer mais um gol”.
Mas, na sequência, ele viu o time sofrendo um gol que considerou como atípico. “Tivemos um gol que foge das características naturais do nosso time. Vendo o gol várias vezes, não é comum acontecer aquele tipo de jogada com a gente (…) Foi uma uma fatalidade”.
O Santa Cruz “não tinha tomado uma porrada dessa”
Depois da derrota nessas condições, Marcelo segurado também afirmou que o time do Santa Cruz sentiu a cobrança e o resultado.
“A gente pede que a torcida entenda que o ambiente é de cobrança, de muita responsabilidade. O elenco sentiu. A gente não tinha tomado uma porrada dessa. Fomos eliminados pelo Náutico, jogando muito bem, nos pênaltis. Eu acho que essa derrota, da maneira que ela foi, pegou muito forte”.
Assim, ele concluiu. “Nós tínhamos uma determinação, não certeza de vitória, mas a consciência que faríamos um grande jogo e teríamos um resultado positivo. É frustrante para o torcedor, mas tenha certeza que também foi frustrante aqui dentro”.
Veja a íntegra da fala sobre o jogo do Santa Cruz
“Em primeiro lugar, enaltecer a presença da torcida. Ela abraçou, veio, apoiou. Isso é um fator que a gente tem que levar em consideração e enaltecer para estar se cobrando ainda mais, em função dessa participação e desse desse amor que essa torcida tem por esse clube, isso é fantástico”.
“Antes de fazer a análise do jogo, pontuar também os problemas que tivemos na semana do jogo. Perdemos Elyezer por cartão, o Gilberto por desconforto muscular, o Mateus Anderson, o João Henrique, no treino de sexta-feira, sentiu uma pancada no ombro”.
“Em função de vacina no Campeonato Paulista, o Daniel (Pereira) havia sido vacinado no final de semana passado então teria que esperar os 14 dias, que também é um jogador que veio para suprir a questão dos volantes”.
“Você perder, logo de cara, quatro jogadores importantes para um jogo tão importante como esse, causa um certo desequilíbrio. Mas eu tenho certeza que os que entraram, cumpriram, dentro dentro do que foi proposto, de ser um time ativo, de posse de bola, de movimento ativo no sentido do gol”.
“Tanto que, se nós pegarmos todos os números desse jogo contra o ASA, vamos ter uma superioridade numérica incrível. 73% de posse de bola, mais chutes ao gol. A superioridade foi muito grande, e nós tomamos dois gols em consequência de dois momentos distintos do próprio jogo”.
“Eu atribuo, também, à própria condição. É uma questão até humana, que é ter perdido o Ariel. Foi um jogador que veio com muito esforço, que a gente batalhou muito para ter, acreditamos no trabalho do Ariel, assim como ele também acredita no Santa Cruz. Ele é o único desses jogadores que tem um contrato mais extenso, até o Pernambucano do ano que vem, com renovação garantida com o acesso”.
“Perdermos o Ariel. Um jogador de grupo, de qualidade, que estava bem no jogo, se encaixou naqueles momentos iniciais. A perda dele, a maneira como aconteceu, mexeu muito com o emocional do elenco”.
“Basta ver que tomamos o 1º gol na sequência da lesão, uma bola parada que não tinha perigo algum. Mas houve um momento de indefinição, até mesmo por aquele momento do jogo, de ter perdido um companheiro. Isso mexe com o jogador”.
“Nós tomamos esse gol, deu para perceber que sentimos um pouco. Mas depois tomamos novamente o controle do jogo. No segundo tempo, fomos em busca do empate, conseguimos, e tínhamos muita condição de fazer mais um gol”.
“E nesse afã, empurrados, nesse momento, tivemos um gol que foge das características naturais do nosso time. Vendo o gol várias vezes, não é comum acontecer aquele tipo de jogada com a gente”.
“Aquela jogada, por várias vezes, foi neutralizada, e naquele momento não foi. Foi uma uma fatalidade. Agora, a gente pede que a torcida entenda que o ambiente é de cobrança, de muita responsabilidade”.
“O elenco sentiu. A gente não tinha tomado uma porrada dessa. Fomos eliminados pelo Náutico, jogando muito bem, nos pênaltis. Eu acho que essa derrota, da maneira que ela foi, pegou muito forte”.
“Nós tínhamos uma determinação, não certeza de vitória, mas a consciência que faríamos um grande jogo e teríamos um resultado positivo. É frustrante para o torcedor, mas tenha certeza que também foi frustrante aqui dentro”.
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