Renato Paiva analisa vexame histórico para o Sport apontando adaptação do rival ao gramado
Goleado pelo Sport pelo histórico placar de 6 a 0, na Ilha do Retiro, o técnico Renato Paiva, do Bahia, precisou dar explicações após o jogo pela Copa do Nordeste. Pressionado, o treinador português respondeu que se sente “tranquilíssimo” para dar continuidade ao trabalho. E justificou a adaptação do Leão ao gramado castigado pela chuva como principal trunfo do adversário na noite em que o Tricolor do Aço viu o rival igualar a maior goleada em 100 jogos do confronto.
“Foi um jogo fácil de explicar: uma equipe que se adaptou de imediato ao estado do terreno, pesadíssimo, com a bola sem rolar. E outra equipe que, apesar dos avisos, quis jogar como se joga, como nós tentamos jogar sempre, dentro de um terreno em que é impossível jogar desta forma. Assim fomos trazendo a pressão do adversário para o nosso campo”, começou por justificar Renato Paiva.
O jogo ainda estava 0 a 0 quando Ryan foi expulso, aos 15 minutos de jogo. O treinador do Bahia reconheceu que a saída do lateral foi negativa para a equipe, mas não crucial para o placar dilatado ao final do jogo. “A expulsão aos 15 minutos condicionou bastante, mas para que não sirva de desculpa, antes da expulsão estávamos a dar indicadores que não estávamos adaptados ao terreno de jogo”, afirmou, antes de seguir falando sobre o clássico.
“Claro, obviamente, não posso dizer que algo está certo quando perco de 6 a 0. A expulsão não justifica o volume do resultado. E claro que estamos com dificuldades defensivas, é claro que em situações mais adversas, em que há mais experiência do outro lado, a equipe sofre. Nós começamos bem a temporada, com jogadores mais experientes. Neste momento estamos jogando com aqueles que nos vão oferencendo garantias para jogar de três em três dias”, disse.
“Jogamos com laterais mais rápidos porque o Sport joga muito por fora, com quatro, cinco jogadores na nossa última linha. Mas isso vai com o tempo. O problema é quando não se aprende com os erros. É um placar doloroso. O Bahia não deve sofrer resultados como esse. Temos que continuar a trabalhar, estamos conscientes das dificuldades defensivos e vamos continuar a trabalhar”, acrescentou Paiva.

Renato Paiva analisa vexame e garante ter forças para reverter mau momento
Apesar de ter admitido estar triste com aquela que, segundo ele mesmo, foi a maior goleada sofrida na sua carreira (antes apontou um 5 a 0 pelo Independiente contra o Palmeiras), Renato Paiva analisa a goleada com tranquilidade e garante ter forças para seguir adiante à frente do Bahia e reverte o mau momento.
“Muito triste com o resultado, mas tranquilíssimo com o meu trabalho, assim como foi quando ganhamos o Ba-Vi, quando chegamos ao primeiro lugar no Baiano. Sempre e equilibrado. A consciência do meu trabalho é que me define, estamos fazendo o que podemos para melhorar a equipe. Temos que saber viver com essas goleadas”, observou.
“Temos que tirar lições. Não gostamos, mas há uma coisa que é certa, quando eu sentir que sou um problema, vou embora. No México eu pedi demissão porque senti que naquelas condições eu não ia ser a solução. Tenho essa honestidade. Como eu sinto que não sou (o maior problema), estou tranquilo”, garantiu.
Por fim, o técnico afirmou que a equipe técnica está trabalhando “dentro de um contexto que não é fácil, que não é novo, dentro de um contexto em construção”. E voltou a apontar que tem em mãos “uma equipe jovem, inexperiente”, mas que “dentro de algum tempo não cometerá os mesmos erros porque faz parte do crescimento”.


Sport faz 6 gols no Bahia e iguala a maior goleada do clássico. Logo no 100º jogo…
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