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Presidente da CBV vê Superliga no Recife como incentivo ao surgimento de novos ídolos do vôlei na região

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Radamés Lattari previu grandes espetáculos no Geraldão

Os olhos do vôlei nacional se voltam ao Recife mais uma vez. Nos próximos domingos (21 e 28), a capital pernambucana sedia as finais da Superliga, e a presença das grandes estrelas no Geraldão pode ser mais um passo para incentivar o vôlei na região, como analisa o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari.

Relembrando o histórico de Pernambuco nas quadras, o mandatário falou ao NE45 e revelou a expectativa de grandes espetáculos já a partir deste domingo, quando Dentil Praia Clube e Gerdau Minas decidem a Superliga Feminina. “Vamos ter um evento com a presença de Thaisa, Kisy, Pri Daroit, Claudinha, Nyeme, Natinha, Julia Kudiess, Carol Gattaz, Adenízia, Tainara. Jogadoras em nível de seleção, convocadas. É um nível técnico altíssimo, duas das melhores equipes do mundo diante do público”.

A final masculina será na semana seguinte, entre o Vôlei Renata, de Campinas, e o vencedor da outra semifinal, entre Sesi Bauru e Joinville Vôlei.

Nos últimos três anos, a capital pernambucana já sediou a Supercopa, o Sul-Americano na quadra e os Circuitos Brasileiro e Mundial na praia, sempre com a presença de grandes nomes e com disputas de peso. Segundo Lattari, a recepção a esse calendário vem sendo positiva.

“O público do Recife, pernambucano, nordestino, tem dado uma resposta super positiva aos nossos eventos e nossa expectativa é de dois grandes jogos, a começar por esse domingo, casa cheia”, afirmou, garantindo que o projeto é seguir ampliando o esporte. “Desde que nós assumimos a direção da CBV, nosso objetivo é levar o voleibol para todos os cantos do país”.

Um incentivo para o futuro do vôlei

Questionado sobre a importância dessa descentralização, Radamés apontou os bons números já registrados no Recife. “Após o Sul-Americano, tivemos um aumento de 40% na procura de crianças para as escolinhas de voleibol. Isso é importante. Toda vez que você faz um espetáculo, leva os grandes astros, isso traz benefícios para o voleibol pernambucano a curto, médio e longo prazo”, comentou.

Ele continuou. “Não adianta fazer um evento isolado, o importante é fazer um calendário, não só com voleibol. Isso faz com que o público, cada vez mais, goste de esporte, prestigie. Quanto maior o número de eventos que nós fizermos, maior vai ser o retorno, não só do público poder assistir grandes espetáculos, como, em breve, nós termos várias crianças participando de treinamento e, daqui a um tempo, essas crianças vão estar defendendo seleções brasileiras”.

Uma reverência ao passado

Com essa projeção de revelar novos nomes para o vôlei brasileiro, Lattari também relembrou do histórico do estado no esporte. “Pernambuco sempre foi um estado com larga tradição no voleibol. Pernambuco teve Josenildo Carvalho, Nilton Vasconcelos e Murilo Amazonas, três dos melhores treinadores que já tivemos na história do vôlei de quadra”.

Outro treinador citado por Lattari foi o olindense Paulo Coco, auxiliar da Seleção Feminina e comandante do Praia Clube desde 2017. Além dele, Lattari também citou Marcelo Negrão, oposto campeão olímpico em Barcelona-1992 e treinador do Rede Cuca na última passagem nordestina na Superliga, no ano passado.

Dani Lins, levantadora campeã em Londres-2012 e inscrita para a VNL 2024, e Jaqueline, ponteira bicampeã em Pequim-2008 e 2012 também foram lembradas na breve lista de ídolos, assim como Lula, medalhista pan-americano na praia e atual presidente da Federação Pernambucana (Fevepe). “Pernambuco tem uma larga tradição no voleibol e eu tenho certeza que, com esses eventos, nós vamos trazer novos ídolos”.

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