O Bahia conseguiu vencer o Vila Nova por 1 a 0 no estádio de Pituaçu com um grande volume de jogo, criando várias chances, mas acabou pecando na finalização. O goleiro goiano fez grandes defesas e evitou lances de Thaciano e Rossi, no primeiro e segundo tempo. Porém, em falha aos 35 da etapa final, acabou chutando a bola em cima de Gilberto e o gol saiu. Apesar de pecar para converter as chances, o técnico Dado Cavalcanti analisou também o bom nível de criação da sua equipe.
“Nós criamos muito. Tivemos 11 chances claras de gol no jogo. E destaco também a atuação do goleiro do Vila Nova, que teve uma participação estupenda. Acho que foi o melhor em campo mesmo com o erro no gol do Gilberto. Porque houve o erro forçado pelo Gilberto, pressionando a saída de bola. Entendo que não tivemos muita tranquilidade na hora do último passe, na conclusão, mas valorizo a criação, pois mais uma vez criamos muito. E em condições normais, sabemos que conseguimos fazer mais gols do que foi hoje”, disse o comandante do Bahia.
Pelo alto número de chances criadas nas duas partidas, o Esquadrão teve a possibilidade de conseguir a classificação de maneira mais tranquila, até mesmo no jogo disputado em Goiânia. Mesmo assim, Dado observa a importância de ter mantido o controle nos 180 minutos numa competição onde várias surpresas acontecem. Nesta quarta-feira (9), com as classificações do CRB – em cima do Palmeiras, atual campeão –, e da Juazeirense – em cima do Cruzeiro -, contra adversários amplamente favoritos, é algo que valoriza a postura do Bahia, segundo o treinador.
“A competição é muito traiçoeira. Estamos aqui pensando sobre um jogo em casa que vencemos por 1 a 0, enquanto vários concorrentes ao título, de porte maior, estão chorando uma desclassificação. Então vamos enaltecer o que conseguimos hoje. Classificamos vencendo as duas partidas. Significa que estamos 100% no campeonato, e que na próxima fase poderemos enfrentar adversários mais bem preparados. Mas também estamos bem fortes no campeonato”, encerrou o comandante do Bahia.
Ouça a partir do minuto 71′:
0 comentários