Em dois jogos sob comando de Guto Ferreira, o Bahia vem apresentando um comportamento diferente em campo e tendo bons resultados nesse novo início de trabalho. Nessas duas rodadas, já foram quatro pontos ganhos e nenhum gol sofrido, algo que o Tricolor só tinha conseguido ter uma vez em partidas seguidas nesse Brasileirão.
O bom rendimento defensivo parece ter sido o principal elemento de mudança no novo trabalho do Bahia e os números atestam esse bom momento.
Antes da chegada de Guto, o Esquadrão tinha conseguido apenas cinco jogos sem ser vazado no campeonato, contra Santos (1ª rodada), Corinthians (5ª), Chapecoense (9ª), Juventude (10ª) e Santos (20ª). Agora, com a chegada de Guto, o número subiu para sete, com o time conseguindo dois jogos seguidos sem ser vazado, contra Athletico-PR (24ª) e Palmeiras (25ª).
Ainda assim, o time segue com a segunda pior defesa da Série A, com 38 gols sofridos, superando, apenas, a lanterna, Chapecoense, que sofreu 44. Isso também se reflete nas estatística dos jogos do clube, que é o segundo que mais concede chutes certos no campeonato, com 117, uma média de 4,68 por jogo, novamente superando apenas os lanternas.
Não bastasse, o time ainda é o que mais concede gols por finalização, sofrendo um tento a cada 9,1 finalizações adversárias. E, além disso, o Bahia ainda é o terceiro time que menos consegue defender os chutes certos, com 30% das finalizações na direção do gol terminando em tento adversário.
O novo Bahia com Guto
Nesses dois últimos jogos, já sob comando de Guto Ferreira, o Bahia apresentou uma mudança que também é retratada pelas estatísticas do Tricolor em campo.
Contra o Athletico-PR, o time concedeu 16 finalizações ao Furacão. O número é alto, mas, dessas, apenas três foram na direção do gol, com o time conseguindo dificultar a vida do ataque adversário para ter apenas 19% dos chutes paranaenses indo na direção de Danilo Fernandes, a quarta melhor média de um jogo do clube nesta Série A.
No jogo seguinte, contra o Palmeiras, foram nove finalizações sofridas, das quais apenas duas na direção do gol. Com isso, aquela média foi de 22%, a quinta melhor do Bahia no Brasileirão.
Além disso, somando os dois jogos, foram apenas cinco chutes certos, que indica a terceira melhor sequência do Bahia em nível de chutes certos sofridos e um número abaixo da metade do que o Esquadrão tinha sofrido durante a última partida sob comando de Diego Dabove, contra o Internacional, que deu 11 finalizações na direção da meta tricolor.
Outro elemento que comprova a nova força defensiva do time com Guto é o número de roubadas de bola que o Bahia vem tendo nesses dois jogos. Contra o Athletico, foram 19 roubos, o maior número do time no Brasileirão. Contra o Palmeiras, foram 10, número que também se destaca na média tricolor. Durante todos os jogos com Dabove, por exemplo, a média de recuperações de bola do clube foi de 7,5 por jogo, com o pico estando em 9 roubos.
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