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Jean Carlos mostra incômodo com jejum de gols do Náutico e mira melhora na final
Desde a partida contra o Botafogo-PB, no dia 23 de março, o Náutico não balança as redes. A partir de então, o Timbu passou em branco contra Fortaleza, Santa Cruz, Londrina e Bahia. Um jejum de quatro partidas que já incomoda Jean Carlos, um dos artilheiros do time junto com Juninho Carpina e Robinho, com cinco gols. Por isso, a projeção é melhorar já na final do Pernambucano contra o Retrô, nesta quinta-feira, às 16h30, nos Aflitos.
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“Sempre fomos uma equipe que cria bastante e temos um artilheiro na frente. Não temos deixado de trabalhar, mas nos últimos jogos não criamos como costumávamos. Isso incomoda qualquer meia ou atacante. A equipe toda não consegue fazer gol. Mas agora é uma final de campeonato e esperamos desencantar, fazer uma boa partida com o apoio da torcida. Vencer e, se possível, bem para ter uma certa tranquilidade na volta”, destacou o camisa 10 do Timbu.
O meio-campista ressaltou a qualidade do Retrô e relembrou a partida da primeira fase. Contudo, destacou também as mudanças do Náutico desde aquele jogo e foco em busca do bicampeonato que não é conquistado desde 2002.
“A gente tem que reconhecer quando um adversário está bem. Falei depois do jogo da primeira fase que eles vinham bem, com mais tempo de trabalho. Eu estava voltando, Kieza também e perdemos o jogo. Então, temos que respeitar o Retrô e trabalhar para anular os pontos mais fortes deles. Estão com uma vontade grande de ser campeões em cima de um grande da capital, mas estaremos em casa e com o apoio da nossa torcida. Queremos ser bicampeões depois de 20 anos. Estamos muito entusiasmados e confiantes. Vamos marcar firme e brigar para aproveitar as oportunidades”, completou.
Proposta do Sport
Jean Carlos comentou também sobre a proposta do Sport que foi veiculada no início do mês. De acordo com o meio-campista, as conversas aconteceram, mas os detalhes que ele recebeu foram os mesmos da imprensa.
“Sempre houve propostas e deixei bem claro que se fosse bom para mim e para o clube, a gente conversava. Até porque o Náutico é o dono dos meus direitos econômicos. Tudo o que saiu na imprensa foi o que chegou até mim e aos meus empresários. Se foi verdade, não sei te dizer. Surgiram várias conversas nos últimos dias até sobre Laércio (presidente do Retrô). Mas nunca conversei com ele. E dentro do que foi falado (salário), qualquer jogador pensa quando chega uma proposta. É normal gostar. Mas isso não quer dizer que vai gostar ou não. Não só no futebol, mas em qualquer área um salário considerável você vai gostar. Se foi verdade isso (valores), não sei te dizer. E se vai (aceitar) ou não é outra situação”, pontuou.
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