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Bahia volta à Série A após um ano e já sonhando com voos mais altos

Divulgação/ECB

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Este é o 1º bate-volta da história do Bahia na Série B

O Bahia não cabe na Série B e, a depender do torcedor, este dia já está marcado na história. Não pelo retorno à 1ª Divisão, mas pelo adeus à 2ª. Com novas possibilidades no futuro, o ano de altos e baixos termina na esperança de novos patamares, deixando qualquer lembrança de Série B no passado.

O acesso veio apenas na última rodada. Em um Rei Pelé completamente inundado, o Tricolor contou com dois cartões vermelhos para o CRB e sofreu poucos riscos na vitória por 2×1, garantida com gols de Danielzinho e Lucas Mugni. Assim, o time foi o 3º colocado da Série B.

Bahia vence o Brusque com golaço de Jacaré Foto: Divulgação
Divulgação/ECB

O 2022 no Bahia

Depois de um doloroso rebaixamento em 2021, o ano não começou nada bem na Fonte Nova. Entre a 1ª fase do Baianão e do Nordestão, foram apenas sete vitórias em 17 jogos. O time de Guto Ferreira não convenceu, apresentou fragilidades e sequer avançou aos mata-matas.

O 5º lugar no Estadual e o 9º no Regional não deixaram um clima bom na Cidade Tricolor, mas o treinador foi mantido e o time largou bem na Série B sob seu comando. Empurrado pela pressão da Fonte Nova, a vitória por 2×0 sobre o Cruzeiro na estreia encheu as expectativas.

E o time seguiu bem. Tecnicamente, o futebol do Tricolor nunca convenceu, mas o resultados continuaram vindo, e o Bahia não apareceu fora do G4 em nenhum momento do campeonato. Ainda assim, as atuações sempre preocuparam ao time e isso custou o posto de Guto Ferreira.

Então, Enderson Moreira chegou em junho, mas também não conseguiu dar a solidez técnica que a torcida pedia. Enquanto isso, o time seguia sendo empurrado pela força da Fonte Nova, com mais do dobro dos pontos em casa, em relação ao desempenho fora.

Ainda sem convencer, o time acabou optando por mais uma troca técnica e Eduardo Barroca chegou no início de outubro apenas com a missão de não deixar perder um acesso que esteve tão encaminhado. E assim o fez. Na última rodada, com sofrimento, o Bahia volta à elite.

Eduardo Barroca comanda treinamento do Bahia em Campinas.
Eduardo Barroca assumiu o Bahia nas rodadas finais – Divulgação/ECB

O 2023 é com o City?

Mas esse não é um acesso como qualquer outro. A expectativa da torcida é que possa ser o 1º passo de uma nova história para o Bahia. Seguindo o caminho do (Red Bull) Bragantino, o Tricolor espera um salto da 2ª Divisão para brigas maiores na elite em apenas uma temporada.

Com uma oferta bilionária do Grupo City para assumir o comando do futebol do Bahia, o clube analisa a venda de 90% da ações de sua SAF. E esses valores inéditos para o futebol nordestino – e bem raros no Brasil – enchem o torcedor de esperanças.

O Bahia não aparece no top-10 do Campeonato Brasileiro desde 2001, quando ficou em 8º. Na Copa do Brasil, nunca foi além das quartas de final. Na Copa Libertadores, já não aparece desde 1989, com Sport (2009) e Fortaleza (2022) tendo participações mais recentes.

Lembrando que o investimento ainda depende da aprovação da venda do futebol tricolor em assembleia de sócios. E o planejamento vai passar por isso. Com o City, há tendência de maior reformulação do elenco, com compra de jovens promissores e troca no comando técnico.

De um jeito ou de outro, o time terá uma temporada desafiadora. No início, a missão é voltar às boas participações no Baiano e no Nordestão, além da financeiramente importante Copa do Brasil. Depois, o retorno à elite, será em busca de uma campanha mais estável que as últimas.

Bahia e Grupo City
Arte/NE45

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