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Após se acostumar a sonhar com a elite, CSA é rebaixado e vai viver o pesadelo da Série C de novo

CSA, AL, Série B, Série C, Últimas

Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 6 de novembro de 2022

Marujo volta à Série C após cinco anos acima

O CSA vem se habituando ao quase. Após dois anos seguidos com um 5º lugar na Série B, o Azulão viveu uma temporada frustrante, com erros acumulados, e, bateu na trave de novo. Mas dessa vez pela permanência. Na última rodada, o CSA está rebaixado à Série C do Brasileiro.

O cenário do Marujo era para uma permanência até os 44 do 2º tempo. Vencendo o Cruzeiro no Mineirão por 2×1, o CSA ia escapando e rebaixando o Grêmio Novorizontino. Mas o time sofreu uma virada relâmpago e acabou sendo derrotado por 3×2. Não deu para o Azulão.

https://ne45.com.br/2022/10/07/csa-empata-com-sampaio-no-rei-pele/
Morgana Oliveira/Ascom CSA

As expectativas eram altas

O CSA chegou para o ano com expectativas elevadíssimas. Eram seis anos seguidos com o Azulão deixando boas impressões no Campeonato Brasileiro, com três acessos, duas batidas na trave para subir e um rebaixamento dolorido, mas de cabeça em pé.


  • 2016 – Série D – 2º (promovido)
  • 2017 – Série C – Campeão (promovido)
  • 2018 – Série B – 2º (promovido)
  • 2019 – Série A – 18º (rebaixado)
  • 2020 – Série B – 5º
  • 2021 – Série B – 5º
  • 2022 – Série B – 17º (rebaixado)

Nos dois anos anteriores, o retorno à Série A tinha ficado bem perto, escapando por apenas três pontos em 2020 e por apenas dois em 2021. A sequência parou aí. Dessa vez, o CSA nem chegou perto do G4 e a única presença na 1ª página da tabela aconteceu na 1ª rodada.

O início do ano dava razão à expectativa. No Alagoano e no Nordestão, o time não deixou a desejar, disparando no Estadual e ficando atrás apenas do Fortaleza no seu grupo no Regional. Mas os pênaltis eliminaram o time logo na 1ª fase de mata-mata, contra CRB e Sport.

Mozart Santos, técnico do CSA
Mozart estava no time desde 2021 – Morgana Oliveira/CSA

A decepção da Série B

Assim, era hora de focar na disputa do Brasileiro. Ainda sob comando de Mozart Santos, o time não engrenou na largada da Série B. A 1ª vitória só veio na 4ª rodada, sobre o Sport. A 2ª, apenas na 9ª. E a 3ª vitória só viria sob comando de Alberto Valentim, já na 18ª rodada.

Àquela altura, o CSA tinha trocado o comando técnico há seis jogos e ainda esperava por alguma reação. Alberto Valentim chegou falando em acesso, mas só durou 10 jogos, e foi apenas uma vitória nesse recorte.

Na 22ª rodada da Segundona, quando da saída de Alberto Valentim, o CSA ocupava a 17ª colocação da Série B, a quatro pontos da Chapecoense. Assim, a missão caiu para Roberto Fernandes, recém-saído do Náutico.

E o time conseguiu crescer sob novo comando. Se eram três vitórias na 22 rodadas iniciais, os oito jogos seguintes trouxeram mais três vitórias. Mas os números voltaram a cair e ele saiu após uma sequência de um ponto nos quatro jogos finais.

E a responsabilidade final ficou para o auxiliar Adriano Rodrigues. Ele até buscou duas vitórias nos três jogos que lhe restavam. Mas na disputa ponto a ponta, melhor para o Grêmio Novorizontino, que segue na Segundona, com o Azulão sendo rebaixado à Série C.

Roberto Fernandes - CSA
Roberto Fernandes deixou o clube na reta final – Reprodução/CSA

O que virá em 2023?

Agora, rebaixado, o CSA terá um ano desafiador em 2023. A temporada já começa com muito dinheiro em jogo, na disputa da pré-Copa do Nordeste, a partir de 5 de janeiro, enfrentando o Potiguar de Mossoró na 1º eliminatória.

Além disso, o time também vai jogar a Copa do Brasil, o Alagoano e a Série C do Brasileirão – na qual não aparece desde o título, em 2017. De quebra, como 16 dos 20 rivais na Terceirona já estão com temporada finalizada há bastante tempo, a preparação começou bem antes.

Assim, o CSA precisará correr contra o tempo para buscar as contratações disponíveis no mercado e, além disso, para iniciar a pré-temporada, que só poderá contar com os jogadores remanescentes do atual elenco após um mês de férias para os atletas.

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Presidente Omar Coêlho segue com mandato para 2023 – Augusto Oliveira/CSA

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