Aos 23 anos, Nadson se colocou à disposição para jogar como meia e como extremo, destacando a velocidade e a intensidade como características
Após iniciar o ano como titular no Sampaio Corrêa, equipe que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, o meia Nadson fez uma troca pouco comum para a carreira de um jogador de futebol. Desceu duas divisões nacionais quando deixou a Bolívia Querida para vir atuar na Quarta Divisão no Santa Cruz.
Em sua apresentação, o meia de 23 anos justificou sua escolha pelo potencial de vitrine que o Santa Cruz possui. Assim, Nadson afirmou que se agradou muito com o projeto apresentado pela diretoria e salientou que camisa coral pode proporcionar a chance de títulos e acessos devido à relevância nacional que o Tricolor do Arruda possui.
“Eu vi boatos na internet dizendo que eu não viria (para o Santa Cruz), porque vinha jogando como titular no Sampaio Corrêa no começo do ano e na temporada passada eu fazia vários jogos na Série B como titular, ou entrando durante os jogos. Mas, como eu falei, o projeto que me apresentaram é muito bom”, explicou Nadson.
“Eu sou um jogador jovem, que quero buscar acessos, títulos, e eu acho que essa camisa pode me proporcionar isso pelo tamanho que ela tem. Então, querendo ou não, eu estava na Série B e vim jogar a Série D, mas realmente é uma vitrine muito grande pelo clube. Com essa camisa, se a gente conseguir o acesso, que é o objetivo principal, eu tenho total certeza que vão se abrir grande portas para os jogadores que estão aqui”, complementou.

Outro ponto abordado pelo jogador em sua primeira fala como atleta do Santa Cruz foi a grandeza – e a importância – da torcida coral. Além disso, o meio-campista ainda explicou que o fato de conhecer o trabalho de Felipe Conceição o fez ter ainda mais vontade de se juntar ao elenco coral.
“Uma das motivações (de vir para o Santa Cruz), que não foram uma e nem duas, foi pela grandeza do clube, o que ele representa no nosso brasileiro. Pela grandeza da torcida também, o projeto que o clube me apresentou é muito bom e eu gosto desses desafios. Quando eu falei com o professor Felipe (Conceição), eu me agradei muito, e isso foi uma das coisas que me fez vim para ajudar o Santa Cruz a subir, passo a passo, e voltar para o lugar onde ele deveria estar”, pontuou Nadson.
Questionado sobre o que esperar dele em campo com a camisa do Santa Cruz, Nadson afirmou que pode jogar como meia e como ponta, ressaltando que suas principais características de jogo são a velocidade e a intensidade.
“Eu sou um meia, que atua pelas pontas, como um extremo. Sou meia de velocidade, intensidade, tenho um bom drible curto, chego bem na área, ajudo a recompor. E jogo como extremo também, um extremo que vai pra cima, busca a individualidade, essas são as minhas caracteristicas”, finalizou.

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