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Argentina jogou a final do Sul-Americano de vôlei com o Brasil. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV Argentina jogou a final do Sul-Americano de vôlei com o Brasil. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

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Argentina vence o Sul-Americano de vôlei após 59 anos de hegemonia do Brasil

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Como esperado, a partida foi quente e terminou com a vitória histórica dos hermanos

Não deu para o Brasil. Após uma hegemonia absoluta de vitórias no Campeonato Sul-Americano de vôlei, a Argentina conseguiu conquistar o segundo ouro na competição após 59 anos. A partida, que aconteceu nesta quarta-feira (30), no ginásio Geraldão, terminou em 3 x 0 sets (25×19, 29×27, 25×22). No outro jogo da noite, o Chile conseguiu vencer o Peru 3 x 1 (25×17, 23×25, 25×16, 25×21).

Este já pode ser considerado o maior vexame da Comissão Técnica atual, já que o Brasil nunca perdeu um campeonato Sul-Americano de vôlei. A derrota não foi apenas em números, e sim demonstrou a fragilidade e falta no poder de reação da equipe brasileira.

Apesar da superioridade histórica do Brasil, o jogo esteve aberto desde o começo. As duas Seleções enxergaram o Sul-Americano de vôlei como uma preparação para o Pré-Olímpico, que acontece em setembro.

Brasil 0 x 3 Argentina

O Brasil jogou a final do Sul-Americano de vôlei com a Argentina. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV
O Brasil jogou a final do Sul-Americano de vôlei com a Argentina. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Como esperado, desde o início o jogo se mostrou quente tanto pelas confusões nas marcações de ponto e desafio, quanto por ser muito disputado entre os dois lados da quadra. A formação do Brasil foi com Bruninho, Alan, Lucarelli, Leal, Judson, Lucão e Thales. Enquanto os argentinos foram com De Cecco, Bruno Lima, Facundo Conte, Vicentin, Loser, Zerba e Danani.

O Brasil começou o set bastante nervoso e com erros bobos na defesa. Enquanto isso, os argentinos pareciam mais concentrados e continuaram explorando o bloqueio brasileiro, apesar da sequência de saques errados e a grande pressão no torcedor no Geraldão. Nem mesmo a inversão entre Cachopa e Felipe Roque conseguiu reverter o placar. A parcial terminou em 25 x 19, com Zerba e Conte com quatro pontos nos maiores pontuadores.

2º set

O Brasil pareceu mais consciente em quadra, apesar da desatenção constante na defesa. A recepção também não estava boa, e a maioria dos saques eram em Leal. Os argentinos conseguiam passar com certa facilidade por cima ou pelo meio dos bloqueios.

Cachopa foi titular durante todo o set. Honorato entrou em um momento para estabilizar a linha de passe, mas foi substituído quando o Brasil ficou à frente do placar. Alan foi mais eficiente nas viradas de bola, mas os erros de atenção foram cruciais para os hermanos fecharem o set.

Os brasileiros tentaram segurar os match points por quase três vezes, mas o time parecia mesmo estar desconcentrado e, neste momento, os erros ficaram ainda mais aflorados. O segundo set foi perdido com parcial de 29 x 27. Alan saiu como maior pontuador, com sete.

3º set

O terceiro set começou com os brasileiros a frente do placar, mas não se sustentou. Os mesmos erros cometidos anteriormente permaneceram. Saque sem funcionar, passe instável, e bloqueio quase inexistente. Renan Dal Zotto mudou, colocou Otávio e Honorato para dar uma cara nova e renovada ao jogo, mas não adiantou. O time estava péssimo e psicologicamente abalado, o que atrapalhou completamente as jogadas. A parcial terminou em 25×22.

Peru 1 x 3 Chile

O Chile venceu o Peru no Sul-Americano de vôlei. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV
O Chile venceu o Peru no Sul-Americano de vôlei. Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O primeiro jogo do dia foi entre Peru e Chile que terminou em 3 x 1 sets e não alterou a tabela de classificação, já que a Colômbia brigou para conquistar o terceiro lugar no jogo de terça-feira (29). Os chilenos foram a quadra com Albornoz, Ibarra, Bonacic, Parraguirre, Gago, Araya e Bravo. Os titulares peruanos foram Williams, Romay, Blanco, Jaramillo, Bernaola, Ureña e Moron.

O primeiro set foi vencido com certa facilidade pela equipe chilena, que conseguiu achar uma brecha no baixo bloqueio peruano. O tempo terminou em 25 x 17, com Parraguirre brilhando com sete pontos.

2º set

O segundo set parecia estar bem controlado pelo Chile durante um tempo, mas com a chegada dos 20 pontos tudo mudou. O Peru conseguiu emplacar boas sequências de contra-ataques e o pedido de desafio, mesmo perdido, foi crucial para quebrar o ritmo dos chilenos. O set terminou em 25 x 23 para o Peru, com Parraguirre, Bonacic e Urueña empataram em seis pontos.

3º set

Apesar do placar, o terceiro set foi equilibrado entre as duas Seleções. O bloqueio chileno conseguiu ser mais eficiente e eles se aproveitaram da fragilidade da defesa peruana. O terceiro tempo terminou em 25 x 16, com Parraguirre marcando 11 pontos.

4º set

O quarto set também foi tranquilo para os chilenos, que conseguiram vencer sem sufoco. O time peruano parecia estar mais cansado, e sentiu o ritmo mais acelerado e de bolas altas do Chile. A parcial terminou em 25 x 21, com Parraguirre e Blanco empatados como maiores pontuadores, 10 cada.

Pódio do Sul-Americano de vôlei

  • 1º lugar: Argentina
  • 2º lugar: Brasil
  • 3º lugar: Colômbia

Seleção do campeonato Sul-americano de vôlei masculino

  • Levantador: De Cecco (ARG)
  • Oposto: Alan (BRA)
  • Ponteiros: Parraguirre (CHI), Lucarelli (BRA)
  • Centrais: Zerba (ARG) Daniel Aponza (COL)
  • Líbero: Thales (BRA)
  • MVP: Vicentin (ARG)

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