Roberto Queiroz, narrador esportivo da Rádio Jornal, conhecido como “Garganta de Aço”, faleceu no último domingo (24), em um hospital do Derby, Centro do Recife, aos 71 anos. A causa da morte ainda não foi revelada pela família. O sepultamento será nesta segunda-feira (25), em local ainda a ser confirmado.
Roberto iniciou sua carreira em Caruaru, Agreste de Pernambuco, junto com o irmão Mané Queiroz, outro grande nome da história do rádio de Pernambuco, que faleceu em janeiro de 2014. Além da Rádio Jornal, o Garganta de Aço trabalhou na Rádio Clube, e na CBN. Ele chegou a receber outros convites para narrar fora de Pernambuco, mas sempre quis ficar no Estado.
Igor Moura, repórter da Rádio que trabalhou com Roberto por 9 anos, comentou o falecimento do amigo no Twitter: “Perco um amigo de 9 anos de convívio. Roberto Queiroz sai da figura humana para a figura lendária. Uma das vozes mais marcantes que já ouvi. Uma parte do rádio foi pro Céu. Suas narrações estão aí pra eternidade. Sentirei saudade das nossas resenhas e da sua gargalhada, Garganta“, escreveu.
Várias narrações eternizaram Roberto Queiroz ao longo dos anos. Uma delas foi do título brasileiro de 1987. Ao narrar o gol do zagueiro Marco Antônio, ele começou a gritar o nome do jogador com o som da torcida ao fundo.
A segunda transformou Roberto Queiroz em um personagem icônico do título do Sport na Copa do Brasil. E para marcar toda essa emoção, Roberto Queiroz passou a gritar “É cacete!” para cada gol rubro-negro. O de Durval, é o mais lembrado.
0 comentários