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Chefe da comissão de arbitragem da CBF concorda com a marcação de pênalti polêmico em Palmeiras x Fortaleza

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Wilson Seneme corroborou com a visão do árbitro da partida, que marcou falta de Caio Alexandre em Rony no primeiro gol do Palmeiras contra o Fortaleza

O polêmico pênalti marcado ainda no início do jogo entre Palmeiras e Fortaleza, na última quarta-feira, no Allianz Parque, pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil segue rendendo assunto entre os analistas de arbitragem.

Dessa vez, quem manifestou sua opinião sobre o lance foi o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, em vídeo publicado no site da entidade. Segundo o ex-árbitro, a decisão tomada por Wagner do Nascimento Magalhães foi correta apesar do alto grau de dificuldade.

“É uma jogada difícil, interpretativa e nas jogadas com um alto grau de dificuldade, nós (da comissão de arbitragem) conversamos com os árbitros após os jogos. Eu vou confidenciar o que conversamos com o Wagner (do Nascimento Magalhães). Quando perguntamos o que ele marcou no lance (penalidade marcada em cima do atacante Rony), ele comentou foi que viu o jogador do Fortaleza bater na perna do atleta do Palmeiras de maneira imprudente e antes dele tocar na bola”, comentou.

De acordo com o analista, o árbitro carioca estava muito bem posicionado, o que respaldaria a sua decisão. Segundo Seneme, a possibilidade de mostrar o lance por outros ângulos através da transmissão da partida poderia ter minimizado a polêmica gerada após o término da partida.

“Eu acho até que o que foi marcado em campo pelo Wagner teria mais respaldo se houvesse um ângulo na transmissão que proporcionasse mais detalhes. Como não houve isso, ficou um lance muito mais polêmico do que a questão de as pessoas aceitarem as marcações do árbitro. Uma coisa é certa, ele estava muito bem posicionado”, salientou.

VAR deveria interferir no pênalti contra o Fortaleza?

Uma das reclamações feitas pela diretoria do Fortaleza após a partida contra o Palmeiras foi a que o árbitro de vídeo não teria nem chamado Wagner do Nascimento Magalhães para reavaliar o lance da penalidade. Contudo, Seneme coloca que a visão dos dois profissionais estaria alinhada. Assim, caso o VAR tivesse chamado o juiz de campo, ele teria visto a mesma coisa que marcou na hora que apontou a penalidade.

“É possível encarar isso como uma não infração? Até é, mas na minha visão, o árbitro tem total respaldo para marcar, seja pelo seu posicionamento ou pelo áudio de comunicação com o VAR. E por que o VAR não chamou para ver? Porque não é o papel dele. Ele escuta o que o árbitro de campo falou e precisará de elementos, uma evidência clara que contradiga a visão exposta pelo árbitro. E nesse caso não teve isso. Aliás, ele corrobora com o que o Wagner falou, que foi o contato do defensor do Fortaleza com a perna do atacante. Ou seja, se o árbitro fosse chamado para a revisão, ele veria exatamente aquilo que ele marcou”, concluiu.

Por fim, em sua análise do lance, o especialista de arbitragem da CBF aponta que Wagner do Nascimento Magalhães teria visto o tranco de Rony em Caio Alexandre como normal, o que faria o atacante do Palmeiras ter vantagem no lance de maneira legal

“Quando o Wagner fala: ‘Nada, nada’, ele estava se referindo a uma queixa de falta em cima do defensor. Na nossa visão, o defensor do Fortaleza (Caio Alexandre) não viu o Rony chegar e por isso não estava preparado para receber o contato físico. Por isso, quando ele recebe o impacto de um contato de jogo, ele caiu. Na sequência do lance, quem joga a bola é o jogador do Palmeiras. O tranco é lateral e proporcional à disputa”, explicou Seneme.

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