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“Toda SAF tem peculiaridades”, diz VP do Náutico, que reitera poder de decisão ao sócio

Foto: Tiago Caldas/CNC

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Timbu avançou em conversas para venda da SAF por cerca de R$ 970 milhões, podendo chegar na casa de R$ 1 bilhão

O Náutico tem conversas avançadas para venda da SAF por cerca de R$970 milhões, mas esse processo não começou do dia para noite. Pelo contrário. O Timbu, desde o ano passado, buscou se preparar para entrar no mercado e passou por algumas etapas. Uma delas, naturalmente, a de entender qual modelo se encaixaria nas particularidades do clube.

Em entrevista ao programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, o vice-presidente alvirrubro, Luiz Felipe Figueiredo, citou alguns clubes que aderiram ao modelo de SAF, mas apontou algumas particularidades em cada agremiação. Além disso, o dirigente viu algumas semelhanças entre a SAF do Timbu com a do Vasco, em virtude do estádio.

“Fizemos visitas, conversamos..com o Coritiba, por exemplo. Que já começa com uma situação de possível descenso, mas é impressionante que eles já têm algo estruturado para isso. Toda SAF tem suas peculiaridades. A do Coritiba tem envolvimento do patrimônio. A do Cruzeiro começou sem aprovação de RJ. Começou sem saber o volume da dívida, depois teve que fazer ajuste para colocar envolvimento de imobiliário também”, disse Luiz Felipe Figueiredo.

“A do Bahia já não existe estádio, então está mais atrelada à marca e ao futebol. A do Vasco tem estádio, então se parece um pouco mais com a nossa, no investimento ao longo do tempo, mas a gente estabelece prerrogativas de que tem que jogar nos Aflitos, a do Vasco não obriga a jogar em São Januário”, completou o dirigente.

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Foto: Tiago Caldas/CNC

“Quem decide é o sócio”, diz VP do Náutico sobre adesão ao modelo SAF

Questionado se a notícia de conversas da SAF seria algo em virtude das eleições, Luiz Felipe rechaçou envolvimento político. Além disso, o dirigente revelou que o tema, apesar de ser discutido no Conselho Deliberativo, será decidido pelo sócio conforme as negociações avancem.

“Sobre eleição, quem me conhece sabe que não tenho qualquer apego a essa questão eleitoreira. Desde sempre deixei claro o meu posicionalmente sobre a parte política do clube”, iniciou o dirigente.

“Antes, no começo desse processo todo, até levantaram, com base no estatuto, que a questão da SAF poderia ser aprovada pelo Conselho, já que ele foi eleito pelo sócio. Mas, não é uma decisão de Conselho. Por mais que a gente deva respeitar o Conselho. Mas é uma decisão que não pode ficar restrita dessa forma. Eles fazem, sim, crivos e ajuste, mas quem decide é o sócio”, completou.

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Foto: Tiago Caldas/CNC

Conversas para venda da SAF

De tudo o que aconteceu no Náutico após a eliminação na Série C, a notícia de avanços no tema da SAF certamente foi o que deixou o alvirrubro mais empolgado.

Isso porque, após meses de tratativas, o Timbu avançou nas conversas da venda da SAF por cerca de R$ 970 milhões investidos – com esse valor podendo aumentar, diga-se – durante dez anos.

Para chegar neste valor, o clube terá metas esportivas e possíveis investimentos estruturais nos Aflitos, sede e CT, além de pagamentos de dívidas. O Timbu terá orçamento mínimo, com aumento considerável proporcional ao que teve nos últimos anos,  garantido em todas as séries.

As conversas foram conduzidas pela empresa de consultoria Operação PLURI / Bridge Sports Capital e o escritório de advocacia Cahu Beltrão. A negociação iniciou há pelo menos seis meses e um dos sócios, inclusive, foi a um jogo do Náutico, nos Aflitos, neste ano.

Em entrevista à Rádio Jornal, o vice-presidente alvirrubro, Luiz Felipe Figueiredo, falou sobre a proposta e detalhou o processo vivido pelo clube em preparação para a venda da SAF.

“É verdade que tem proposta em mesa. Na realidade, alguns trabalhos estão sendo desenvolvidos. A SAF não é simplesmente a compra de uma empresa ou um terreno. Existe um mix de processos. Muito se fala muito em valor, mas vai além. O dinheiro investido será aplicado dentro do negócio. São muitas pessoas envolvidas. E é natural que não haja um posicionamento oficial. Assim como pode dar certo, também pode dar errado”, disse.

Se as negociações avançarem, a expectativa é de que o Náutico receba uma proposta, leve ela ao Conselho Deliberativo e, na sequência, seja convocada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), onde os sócios vão definir pela aprovação ou não.

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Foto: Tiago Caldas/CNC
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