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Itamar Schülle no jogo entre Santa Cruz e Afogados da Ingazeira - Confiança - Retrô Itamar Schülle no jogo entre Santa Cruz e Afogados da Ingazeira - Confiança - Retrô

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Santa Cruz: Itamar cita superação dos atletas contra Afogados: “Adversidades estão aí para nos deixar maduros”

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz FC

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Técnico do Santa Cruz elogiou o desempenho dos jogadores na segunda etapa, quando a Cobra Coral marcou quatro vezes contra a Coruja

Se há uma palavra que pode resumir o jogo do Santa Cruz diante do Afogados da Ingazeira, no Arruda, é superação. Assim, de acordo com o comandante coral, mesmo ficando abalados após o empate, os jogadores aproveitaram o intervalo para se fortalecerem e superar as adversidades, além de buscar as correções táticas que eram necessárias.

“Começamos bem, sempre buscando trabalhar a bola o mais rápido possível na construção. Porém, a equipe deles (Afogados) é bem treinada. Fez duas linhas de quatro mais baixas e passou a explorar a bola nas costas dos laterais. Por isso, tínhamos que construir rápido. Aproveitamos a bola parada para chegar ao gol e isso trouxe tranquilidade aos atletas. Depois, acabamos errando e tomamos o gol de empate”, analisou Schulle. 

“Conversei com eles no intervalo que as adversidades estão aí para nos deixar mais maduros e experientes com situações que acontecem. Conversamos sobre questões de ordem tática, na movimentação, que não estávamos atacando a última linha. Isso melhorou muito. Assim, conseguimos criar e transformar as oportunidades em gols. Os atletas estão de parabéns por terem construído uma vitória muito importante”, salientou o treinador do Santa Cruz.

Quanto ao fato do time sair vaiado de campo ao empatar em um 1 x 1 com a Coruja, em gol marcado por falha da defesa, o técnico Itamar Schülle minimizou o impacto disso na relação entre o time e os torcedores. Segundo o comandante, a reação dos tricolores foi natural por conta do momento e coube ao time do Santa Cruz dar uma resposta positiva após a conversa nos vestiários e buscar a vitória.

“Isso é um processo natural do torcedor, que é apaixonado. Nós falamos sobre isso de não se deixar levar por uma vaia ou por algo desse sentido e perder a concentração daquilo que a gente tinha trabalhado e determinado. Essa foi uma parte da conversa. Organizamos algumas outras coisas e eles tiveram muito mérito pela aplicação e determinação que tiverampara construir a vitória da maneira que foi e com a intensidade que eles colocaram do jogo”, complementou.

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