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Barletta disputa bola com o lateral João Victor em clássico entre Sport e Santa Cruz Barletta disputa bola com o lateral João Victor em clássico entre Sport e Santa Cruz

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Em dia de recorde na Arena, Sport elimina Santa Cruz nos pênaltis no Clássico das Multidões

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Partida entre Sport e Santa Cruz ficou marcada por paralisação para análise do árbitro de vídeo que durou 14 minutos

O Campeonato Pernambucano tem o seu primeiro finalista. Em jogo tenso, o Sport precisou dos pênaltis para eliminar o Santa Cruz e avançar para a decisão. Empurrado por um coral de mais de 45 mil vozes na arquibancada, recorde de público na Arena de Pernambuco, o Leão da Ilha foi melhor ao longo de toda partida, mas não conseguiu converter as chances criadas.

Dessa forma, com 100% de aproveitamento na marca da cal e uma boa defesa de Caíque França na batida de Toty, o Rubro-negro segue vivo na busca pela 44ª taça e espera o resultado da partida entre Retrô e Náutico para conhecer seu adversário na final.

O resultado é especialmente amargo para a torcida do Santa Cruz. Com a eliminação no Estadual, o Tricolor do Arruda finaliza a sua temporada 2024, abreviada pelo fato dos corais não estarem envolvidos na Série D deste ano.

O jogo – Sport x Santa Cruz

Se no Arruda o Sport foi amplamente dominado pelo Santa Cruz na primeira etapa, o que se viu na Arena de Pernambuco foi um jogo completamente diferente no gramado da Arena de Pernambuco. Empurrado pela sua torcida, o Leão adotou uma postura aguda desde o apito inicial e não deixou os tricolores respirarem com a bola no pé, especialmente nos 10 minutos iniciais.

Assim, conforme o tempo ia passando, o Rubro-negro ia criando chances, mas sem conseguir furar o forte bloqueio na defesa coral. Inclusive, o goleiro William, que fez quatro defesas seguras em arremates de Barletta, Romarinho, Lucas Lima e Gustavo Coutinho.

O Santa Cruz, por sua vez, apostou as suas ações ofensivas na capacidade de ligar contra-ataques pela direita, com o atacante Thiaguinho explorando os espaços às costas do lateral Felipinho. Dessa forma, a melhor oportunidade coral aconteceu aos 46, quando o camisa 17 recebeu bola próximo à linha lateral e serviu Matheus Melo, que acertou belo chute para defesa de Caíque França.

Barletta disputa bola com o lateral João Victor em clássico entre Sport e Santa Cruz
Leão criou chances no primeiro tempo, mas não consguiu furar bloqueio coral – Foto: Rafael Bandeira/Sport

Na volta do intervalo, o Sport voltou ainda mais intenso para o gramado da Arena. Com uma motivação vinda dos mais de 45 mil presentes na arquibancada, o Leão ocupou o campo de defesa coral e passou a circular a área do Tricolor, que não conseguia sair para contragolpear.

A blitz rubro-negra parecia que ia dar resultado aos 17, quando Fabrício fez bela jogada pela direita e cruzou rasteiro. O chute passou por Gustavo Coutinho e encontrou Barletta, que só teve o trabalho para empurrar para as redes. Contudo, o comemoração após o gol foi interrompida por uma das revisões de árbitro de vídeo mais demoradas da história do futebol, com 14 minutos.

Dessa forma, após longa parada, que foi usada pelos jogadores para hidratação e para ouvir os treinadores, José Woshington informou à árbitra Deborah Cecília que o atacante Gustavo Coutinho estaria impedido, anulando o gol leonino.

Com tanto tempo parado, o jogo perdeu muito do ritmo intenso dos quase 70 minutos anteriores. Assim, com as duas equipes sentindo o desgaste da aplicação tática durante boa parte do jogo, os dois treinadores precisaram fazer mudanças em atacado, o que esfriou bastante o clássico.

Aos 45, o Sport teve sua melhor chance da segunda etapa. Em bola alçada na área por Lucas Ramon, a defesa do Santa Cruz fez o corte e acertou a própria trave. Contudo, a arbitragem marcou tiro de meta para o Tricolor. Assim, a partida terminou empatada e a decisão da vaga se encaminhou para as penalidades.

Os pênaltis

Nas cobranças de penalidade, brilhou a estrela do goleiro Caíque França, que defendeu a batida do experiente lateral Toty. Assim, o Leão teve 100% de aproveitamento com Gustavo Coutinho, Zé Roberto, Tití Ortiz, Pablo Dyego e Chrystian Barletta marcarado. Pelo lado do Santa Cruz, Lucas Siqueira, Gilvan, Gabriel Cardoso converteram.

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Próximos jogos

Agora, o Sport vira a chave para a Copa do Nordeste, onde enfrenta o Náutico, no Clássico dos Clássicos, na quarta-feira, às 21h30. A partida será sem torcida por conta da punição imposta ao Leão pelo atentado ao ônibus do Fortaleza.

Ficha do jogo

Sport 0 (5)
Caíque França; Fabrício Domínguez (Rosales), Alisson Cassiano, Luciano Castán e Felipinho (Lucas Ramon); Felipe, Alan Ruiz (Tití Ortiz) e Lucas Lima (Zé Roberto); Chrystian Barletta, Romarinho (Pablo Dyego) e Gustavo Coutinho. Técnico: Mariano Soso.

Santa Cruz 0 (3)
William Assmann; Toty, Ítalo Melo, Rafael Pereira (Ruan Robert) e João Victor; Caio Mello (Henrique Lordelo), Lucas Siqueira e Matheus Melo (Gabriel Cardoso); João Diogo, Thiaguinho (João Pedro) e Pedro Bortoluzo (Gilvan). Técnico: Itamar Schülle.

Local: Arena de Pernambuco
Árbitra: Deborah Cecília Cruz Correia (FIFA)
Assistentes: Francisco Chaves Bezerra Júnior e José Romão da Silva Neto
VAR: José Woshington
Cartões amarelos: Alan Ruiz, Fabrício Domínguez, Mariano Soso, Luciano Castán (Sport); Lucas Siqueira, Gilvan, William (Santa Cruz)
Cartão vermelho: Mariano Soso (Sport)
Público: 45.492 torcedores
Renda: R$1.320.130,00

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