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Em jogo movimentado, Santa Cruz empata com Ferroviário, no Arruda
Depois de um primeiro tempo sem muitas emoções, Santa Cruz e Ferroviário fecharam de maneira frenética a 18ª e última rodada da fase classificatória da Série C, na noite deste sábado, no Arruda. Em partida de seis gols marcados em 31 minutos, o Tricolor, explorando a bola aérea, sua principal arma na competição, empatou em 3 a 3 com o time cearense.
Na campanha da primeira fase, o Santa Cruz anotou 11 vitórias, quatro empates e três derrotas. Uma delas, inclusive, para o Vila Nova, adversário do quadrangular o acesso – definido ao final da rodada desta tarde. O Tigre venceu a Jacuipense por 1 a 0 e garantiu-se em terceiro lugar do grupo A.
Como prevê o regulamento, os demais adversários (2º e 4º) da Cobra Coral no quadrangular do acesso saem do grupo B e serão definidos às 21h, após o encerramento dos jogos.
Faltou definir
Iniciando e terminando melhor o primeiro tempo, o Santa Cruz teve mais chances criadas, dominou o meio de campo… Mas poderia ter feito mais. Faltou um pouco mais de capricho – aliado à tranquilidade – na definição de três boas jogadas que criou com Paulinho, aos 10, Célio Santos, aos 19, e Augusto Potiguar, aos 37. O saldo: duas bolas finalizadas para fora – sendo uma delas sem o goleiro do Ferroviário – e uma na trave.
O Ferrão, por outro lado, construiu apenas uma chance clara, também desperdiçada. Aos 23, no contra-ataque, Esquerdinha recebeu na grande área, finalizou, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Faltou definir.
Seis gols em 31 minutos
No início do segundo tempo, por muito pouco o Tricolor não abriu o placar. Chiquinho, de falta, finalizou bem e a bola passou triscando a trave do Ferrão. A chance foi o pontapé para o que se desenhava os últimos 45 minutos no Arruda: uma partida com muita intensidade. Não à toa, foram seis gols marcados em 31 minutos.
Em duas jogadas de contra-ataque, o Ferroviário abriu o placar, de pênalti, e ampliou com o artilheiro Wilian Lira, aos 7 e 14. Reativo, o Santa Cruz chegou a virar o jogo, mas não foi suficiente para diminuir o ímpeto dos cearenses.
Célio Santos fez o primeiro, aos 16, de cabeça – se redimindo após gol perdido no primeiro tempo -, Caio Mancha, na primeira chance que teve, deixou tudo igual e Chiquinho fez o terceiro. Mas, quando a vitória – a primeira após duas derrotas consecutivas – parecia encaminhada, o Tubarão, com Júnior Batista, que acabara de entrar, arrancou o empate.
Arma a ser explorada
Caio Mancha, com pouquíssimas chances no primeiro tempo, fez valer o faro de centroavante e empatou o jogo, de cabeça. O gol, por si só importante, também reforça uma virtude que a Cobra Coral vem explorando – e com êxito – nesta Série C: as jogadas de bola aérea. Não à toa, nesta tarde, o fundamento originou todos os três gols marcados pelo Santa Cruz contra o Ferroviário.
E, considerando o recorte de toda a primeira fase da competição, 13 dos 29 gols feitos foram marcados em jogadas pelo alto. Um fundamento a ser ainda mais explorado nas próximas seis partidas pelo quadrangular do acesso.
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