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Mano Menezes sai em defesa de Rodriguinho e Elias no Bahia

Não vou individualizar porque tenho uma certa rodagem para não entrar nessa", aponta Mano. (Foto: Felipe Oliveira/Bahia)

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Não são poucas as críticas e reclamações da torcida do Bahia ao trabalho do técnico Mano Menezes à frente da equipe. E boa parte delas estão relacionadas à recorrente utilização do volante Elias e do meia-atacante Rodriguinho. Jogadores que despenderam do clube um esforço financeiro e político, porém que ainda não corresponderam ao esperado – ao menos pelos torcedores.

O cenário de cobranças ficou ainda maior após o lance capital na derrota da Fonte Nova para o Defensa y Justicia, no jogo de ida pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Enquanto o Bahia buscava o gol de empate em 2 a 2, já no segundo tempo, Juninho Capixaba cedeu contra-ataque que o próprio lateral hesitou de parar com falta, para não ser expulso com o segundo cartão, passando a acompanhar o atleta argentino que tinha a posse de bola. Com a zaga desguarnecida, a proteção era feita pela dupla Elias e Rodriguinho. Juntos, os atletas deram as costas para Enzo Fernández, que recebeu livre e sem trabalho para fazer o terceiro gol.

Como era de se esperar, durante a entrevista coletiva pós jogo, boa parte das perguntas se referiam ao rendimento dos dois atletas e a constante utilização nos jogos. Dos 21 jogos de Mano à frente do Bahia, Elias atuou em 16, enquanto Rodriguinho esteve em campo em 13. O treinador saiu em defesa da dupla.

“Não estavam (em campo) Elias e Rodriguinho quando levamos dois gols (no primeiro tempo). Não adianta direcionar uma coisa para cá ou para lá. Não foi esse o nosso problema. Criamos oportunidade para matar e virar (o jogo), e agora temos uma chance de responder da mesma fora que fizeram aqui”, vislumbrou Mano.

O treinador ainda foi questionado pela escalar Anderson Martins como titular. “São escolhas que os técnicos têm que fazer. Nossa escolha foi para dar as características dos jogadores, uma melhor estabilidade defensiva. A cobrança no jogo passado era Ernando por dentro, agora querem Ernando. A solução, daqui a uns dias, vai ser Lucas Fonseca, que quando cheguei diziam que não poderia mais jogar no Bahia”, avaliou, antes de arrematar. “É mais complexo que isso. Não vou individualizar porque tenho uma certa rodagem para não entrar nessa.”

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