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Hélio elogia rendimento do meio-campo, mas promete novas mudanças

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O técnico Hélio dos Anjos ficou satisfeito com o desempenho do Náutico no triunfo sobre o Vitória por 4×1, neste sábado (27), nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano. O comandante alvirrubro elogiou o desempenho do time e, sobretudo, do setor de meio-campo que teve Rhaldney e Luiz Henrique como volantes. Ele, no entanto, ainda pretende fazer mais observações e fará mudanças para o jogo contra o Salgueiro, no dia 7 de abril.

Confira a classificação do Campeonato Pernambucano

“Eu gostei da minha equipe no primeiro tempo. Foi altamente contundente em relação ao que treinamos. Aquele gol do Jean (Carlos) é treinado com a marcação alta. Foi treinado com o adversário fazendo saída baixa, média e alta. Gostei muito da mobilidade do meio-campo com a bola e adiantamos os volantes. Acredito que Rhaldney está fazendo uma temporada melhor que a passada, sendo muito agressivo. Luiz Henrique tem a mesma característica e estou fazendo minhas observações. Naturalmente, vou usar uma dupla diferente contra o Salgueiro para fazer um jogo em cima da nossa necessidade”, afirmou Hélio dos Anjos.

O aproveitamento do setor ofensivo também foi destacado pelo treinador alvirrubro. Nos quatro jogos do Campeonato Pernambucano, o Timbu balançou as redes 13 vezes. Porém, Hélio dos Anjos acredita que há espaço para evolução das peças.

“Eu vou ser sincero, não quero que o meu time tenha dó do adversário. Se a gente se fragilizar, o adversário não terá dó. Acredito até que o nosso número de gols poderia ser maior. Mas o importante é que os gols estão sendo bem divididos. Erick há muito tempo não tinha um aproveitamento tão bom, Vinícius fez dois gols hoje, Kieza vem bem, Jean Carlos também. Mas podemos melhorar. Não quero que a minha equipe baixe a guarda de jeito nenhum Isso aconteceu no segundo tempo, mas é preciso admitir que o jogo estava definido no primeiro tempo”, analisou.

Confira abaixo outros trechos da coletiva de Hélio dos Anjos:

Rendimento no segundo

– Eu não gosto disso, mas não me preocupa. O que preocupa é não fazer o resultado. Estávamos com 4×0 e o vestiário foi de dar mais intensidade, fazer o resultado e não deixar cair. Mas é a realidade e tem de acertar que baixamos um pouco. O adversário não quis jogar, quebrou ritmo. Então, tem vários fatores. Tenho certeza que se tivéssemos a necessidade de apertar o pé, apertaríamos e estamos preparados para isso. Mas não me satisfaz. Quero um jogo intensivo, participativo e se possível com placar elástico, mas tenho de respeitar as condições e não tenho isso como defeito.

Vinícius

– Falei com ele duas vezes nesta semana e mostramos um vídeo corretivo, mas tudo muito tranquilo. Falei que o gol aconteceria com naturalidade. Não cobrei dele gols, cobro dele atacar a linha, ser participativo e incisivo, como foi, dar profundidade e isso ele fez muito bem. Ficamos felizes porque ele também estava querendo o gol. Tanto que a comemoração dele foi com o grupo. Todos estavam torcendo por ele.

Discussão ao final do jogo

– O que me incomodou é que adversário perdendo de quatro e quem queria jogo era a gente. Queríamos fazer a partida dentro da normalidade. Eu não posso aceitar dez substituições, adversário sendo orientado a cair no chão pelo fisioterapeuta e ter apenas quatro minutos de acréscimos. A única coisa que eu quero é jogo. Não reclamei de qualquer outro lance. Dialoguei com a arbitragem isso e não tive problema com o árbitro. Ele foi muito educado comigo, mas é inadmissível o que aconteceu no segundo tempo. Trabalho em uma equipe que busca título, o saldo de gols é muito importante e quem está em casa quer ter um espetáculo digno da grandeza do campeonato. No segundo tempo, meu time teve 20% a menos de intensidade comparado ao primeiro tempo porque o jogo foi picado e toda hora tinha um jogador caído.

Improvisação Trindade

– A improvisação foi muito boa. No aspecto defensivo, o jogador (Trindade) foi até melhor do que eu imaginava. A intenção era ter a construção como volante por trás, trabalhando a bola e ele tem essa facilidade. E foi bem defensivamente também, no um contra um e, no primeiro tempo, teve oportunidade de neutralizar jogadas perigosas do adversário. A outra (opção) que tenho é um garoto (Dênis) ainda em fase de transição e de aprimoramento técnico. E precisamos de zagueiro. A diretoria tem conhecimento disso porque é um campeonato que está afunilando. Sport, Retrô, Santa Cruz e Salgueiro vão crescer. Tenho de estar ligado nisso tudo.

Jogo-treino

– Vai acontecer. Solicitei ao departamento de futebol que arranje um adversário para um jogo quarta-feira. Mais do que nunca, precisamos desse tipo de trabalho até para condicionar melhor os jogadores que estão jogando menos. Com as partidas oficias, mesmo sendo poucas, estou conseguindo colocar todos em um bom ritmo.

Foto: Tiago Caldas/CNC

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