Às vésperas do jogo de ida da final do Campeonato Alagoano, marcado para o próximo sábado, contra o CSA, no Rei Pelé, o técnico do CRB, Roberto Fernandes concedeu sua primeira entrevista coletiva após se recuperar da Covid-19. O treinador chegou a ficar cinco dias internado por conta da doença, chegando a precisar de respiração mecânica, e com isso não comandou o time nos dois jogos semifinais contra o Desportivo Aliança. No entanto, mesmo hospitalizado, o técnico afirmou que seguiu acompanhando a equipe. Ao ponto de enxergar uma queda de produção no time, que foi comandado nas duas partidas pelo auxiliar Fernando Alves.
“O que a gente observou de fora, é notório, que nós tivemos uma queda de rendimento. Sabemos até o motivo da queda de rendimento, mas não adianta expor o problema. Nós precisamos corrigir algumas coisas para esses dois jogos da final. Isso é fato. Agora, independentemente dessa queda de rendimento, eu acho que a gente precisa controlar a ansiedade. Nós já temos um adversário que chegou por mérito à final, vão ser dois jogos de muita dificuldade e eu não preciso ter dificuldade aqui dentro, como ansiedade e pressão fora do normal. Cobrança demais só atrapalha”, destacou.
Roberto Fernandes também cobrou uma mudança de atitude dos seus jogadores para as finais. Para o treinador regatiano, as últimas atuações foram “pontos fora da curva”. Nos dois jogos semifinais, o CRB venceu o Desportivo Aliança por 1 a 0, no jogo de ida, e por 2 a 1, de virada, na volta.
“A atitude da equipe tem que ser diferente, a postura tem que ser diferente. Eu que acompanhei do hospital, com um tubo de oxigênio no nariz, e quase que o oxigênio não era suficiente pra dar sustentação por aquilo que tinha visto. Eu acho que a equipe fez uma partida fora da curva, muito no que diz respeito à atitude. Em decisão, qualidade técnica é importante. Mas garra, determinação, senso de merecimento, isso são coisas muito importantes num jogo decisivo. Por isso que eu acho que a postura da equipe não pode se repetir em termos de passividade”, reclamou.
O treinador, ao menos, comemorou o fato de poder contar com a volta de alguns jogadores na decisão. “Nós tínhamos alguns jogadores com lesão e outros com iminência de lesão. O sonho de todo treinador é escalar a força máxima, e que ela renda tudo o que pode render. Mas nem sempre isso é possível. Perdemos jogadores com Covid, jogadores por lesão e tivemos que tirar outros para que eles não se lesionassem. Hoje, a gente chega para a final numa condição muito próxima do ideal, porque a maioria dos jogadores está liberada pelo departamento médico. A gente ganha uma opção não só de equipe para iniciar jogando, mas também de opções no banco de reserva.”
Por fim, Roberto Fernandes garantiu presença à beira do gramado nos dois jogos da decisão. “(O retorno) está sendo contrariando um pouquinho os médicos, ainda sem estar 100% da minha saúde restabelecida. Mas é decisão e, de uma forma prudente, nós precisamos voltar a ter uma participação mais próxima dos atletas. Com isso, vamos contrariando a vontade dos médicos, mas a intenção nossa é retornar para esses jogos finais e, enfim, dar sequência à temporada”, finalizou.
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