Acordo feito – e quitado. Depois de dois meses, desde que ajuizou na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) o São José para pagamento de taxa de vitrine pela transferência de Keno para o Palmeiras, em 2016, o Santa Cruz, enfim, recebeu a última parcela do valor. A informação e os valores foram apurados pela reportagem do NE45 e confirmados com o diretor de futebol da equipe do Rio Grande do Sul, Luciano Oliveira, na tarde desta sexta-feira.
Em números absolutos, o total acordado e já pago pela taxa de vitrine foi de R$ 300 mil. Bem abaixo da quantia milionária de R$ 1.149.048,45 estipulada pelo departamento jurídico do Santa Cruz – valor este divulgado em reunião do Conselho Deliberativo. (Veja abaixo).

Há aproximadamente 10 dias, a reportagem havia entrado em contato com o advogado do Santa Cruz à frente do caso, Osvaldo Sestário, para confirmar a informação e saber maiores detalhes sobre o ajuizamento no CNRD. Naquele momento, porém, ele afirmou ‘não ter autorização do clube para falar sobre um processo em andamento’.
“O São José fez o parcelamento, quitamos a dívida, apresentamos o documento no CNRD para que a situação seja arquivada e não nos prejudique. Quando a gente fez o acordo, fizemos um pacto de parcelar. A gente recebeu uma denúncia e levamos em consideração os prazos que foram abertos. O acordo foi feito e, pelo recálculo do CNRD, chegaram a um resquício de R$ 300 mil”, disse Luciano Oliveira.
Procurado pelo NE45, Lucas Gouvea, diretor jurídico do Santa Cruz, disse que não poderia dar maiores detalhes sobre o acordo, uma vez que ele foi selado ainda ‘sob gestão passada’, quando o departamento era gerido pelo então vice-presidente André Frutuoso, que deixou o clube.
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