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Trabalhos, estilo, números: saiba mais sobre Gustavo Florentín, técnico do Sport

Rubro-negro será o primeiro clube brasileiro da carreira do paraguaio

Foto: Conmebol, via Staff Imagens

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O Sport oficializou na madrugada desta quarta-feira o paraguaio Gustavo Florentín como novo técnico do clube. Com desembarque no Recife previsto para esta sexta, o treinador assiste ao jogo diante da Chapecoense, neste sábado, para iniciar os trabalhos à frente da equipe no começo da próxima semana. 

LEIA: Gustavo Florentín faz Sport ter técnico estrangeiro após 38 anos; veja lista

Diante da primeira passagem em um clube do Brasil, o NE45 tenta, nesta matéria, trazer algumas informações acerca do novo técnico rubro-negro e o que esperar dele na Ilha do Retiro, cuja principal missão é evitar o rebaixamento do Sport na Série A. Confira abaixo.

Inícios de trabalho 

A chegada de um novo treinador gera expectativa sobre o impacto inicial que a mudança no comando do time pode trazer – algo que, no caso atual do Sport, seria bem-vindo, já que o Rubro-negro aparece em 18º e há três partidas sem vencer, ou seja, precisa de uma injeção de ânimo.

Em relação a Gustavo Florentín, que tem uma curta carreira, isso é algo que ocorre de forma irregular. No The Strongest-BOL, por exemplo, último clube, nos oito primeiros jogos acumulou cinco vitórias e três derrotas (todas fora de casa na fase de grupos da Libertadores).

O mesmo, inclusive, ocorreu no Huachipato-CHI, onde conquistou quatro triunfos, dois empates e duas derrotas neste recorte de partidas.

Porém, não foi assim no Sol de América-PAR, onde durou apenas seis jogos e venceu um. Nem, aliás, no Guaraní-PAR, onde obteve duas vitórias em oito jogos – além de três derrotas e três empates.

No Deportivo Capiatá-PAR, por sua vez, venceu cinco, empatou duas e perdeu uma nas oito partidas iniciais, enquanto Sportivo Luqueño-PAR e no Cerro Porteño-PAR conquistou somente 11 pontos (três vitórias, duas empates e três derrotas) dos primeiros 24 possíveis.

Últimos trabalhos – curtos

O Sport será o quarto time de Gustavo Florentín neste ano, que foi demitido do Huachipato-CHI no início de janeiro, passou em seguida pelo Sol de América-PAR onde durou apenas dois meses – ou seis jogos, com apenas um triunfo, logo na estreia – e, por fim, esteve no The Strongest-BOL. 

Na equipe boliviana, desempenhou bom trabalho e liderava a competição, porém acabou demitido na semana passada por problemas externos e questões relativas à torcida.

‘’A decisão tomada não foi nada fácil. Nós planejamos algumas metas que, devido a fatores externos, nos obrigaram a mudar a rota e tomar a decisão de encerrar o ciclo”, disse o treinador logo após deixar o clube.

Estilo de jogo 

A forma que o treinador arma as equipes que comanda também é algo que gera expectativas, afinal, o torcedor rubro-negro quer ter uma ideia de como o time vai passar a jogar. E Gustavo Florentín costuma moldar a equipe de acordo com as peças que dispõe no elenco. Pelo menos foi o que disse em entrevista ao Última Hora, do Paraguai, há quatro anos.

“Nós estudamos o plantel, as suas características e a partir daí desenvolvemos uma ideia de jogo.  Nos adaptamos ao que temos, vemos se podemos trabalhar com uma linha de três ou quatro, para jogar com dois ou três volantes ou com dois ou três mais à frente”, explicou, na época. 

No The Strongest-BOL, o paraguaio vinha armando a equipe de maneira propositiva, com bons índices ofensivos. O time boliviano liderava em número de gols marcados (42), era o terceiro em finalizações (259) e quinto com maior posse de bola (55%), segundo o FB TV.

Números

Gustavo Florentín iniciou a carreira em 2015, no Cerro Porteño e conseguiu criar nome no país de origem, passando ainda por Sportivo Luqueño, Deportivo Capiatá e Guarani, onde conquistou o primeiro – e único – título da carreira: a Copa do Paraguai, em 2018. 

Depois, saiu pela primeira do país e acertou com o Huachipato-CHI, onde teve como principal destaque a campanha de semifinalista da Copa Sul-Americana. Confira, abaixo, os números do treinador. 

The Strongest-BOL: 16 jogos – 10 vitórias e 6 derrotas
Sol de América-PAR: 6 jogos – 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas
Huachipato-CHI: 41 jogos – 15 vitórias, 11 empates e 15 derrotas
Guaraní-PAR: 40 jogos – 16 vitórias, 13 empates e 11 derrotas
Deportivo Capiatá-PAR: 34 jogos – 10 vitórias, 10 empates e 10 derrotas
Sportivo Luqueño-PAR: 9 jogos – 3 vitórias, 2 empates e 4 derrotas
Cerro Porteño-PAR: 39 jogos – 19 vitórias, 11 empates e 9 derrotas

Como jogador 

Enquanto atleta, Gustavo Florentín foi um defensor que teve uma carreira de dez anos e atuou apenas no Paraguai. Revelado pelo Cerro em 1998, ficou no clube até 2005, quando passou por Fernando de La Mora, Guaraní e Tacuary. 

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