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Treinador Leston Júnior, do Santa Cruz Treinador Leston Júnior, do Santa Cruz

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Santa Cruz: Leston elogia torcida e comenta expectativas para jogo contra o ASA e grupo da Série D

Rafael Melo/Santa Cruz

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O Santa Cruz se prepara para mais um desafio na Série D. Neste sábado, o Tricolor enfrenta o ASA de Arapiraca em um jogo que marca o retorno da torcida ao Arruda após mais de um mês. Valendo a liderança do grupo, os corais vão precisar superar um rival elogiado por Leston.

Nesta sexta-feira, véspera do jogo, o treinador do Santa Cruz comentou sobre as expectativas para a partida e para a Série D. Além disso, o comandante também falou sobre a importância do apoio da torcida neste jogo, que tem boa expectativa de público.

Na estreia, o Santa Cruz empatou sem gols com o Lagarto, em Sergipe. Para Leston, essa rodada de estreia serviu para trazer uma análise mais profunda dos rivais tricolores, mostrando um bom equilíbrio dentro da chave coral.

“Os estaduais geram muito desequilíbrio, existe um desnível. Ele não pode seguir o tempo todo como parâmetro. Depois dessa 1ª rodada, a gente conseguiu confirmar algumas coisas que eram importantes em relação ao equilíbrio que vai ser esse grupo”. E um dos adversários que chama a atenção é o ASA, único a vencer na rodada de estreia.

“Um time que tem velocidade como uma de suas características, tem transição rápida pelo lado. O Roger Gaúcho é um jogador de muita mobilidade (…) A gente espera muita dificuldade, mas entende que precisa gerar essa dificuldade para eles também, fazendo um jogo forte, respeitando a característica do Santa Cruz, um jogo de transpiração, muita entrega”.

A semana de preparação do Santa Cruz

Na visão de Leston Júnior, o Santa Cruz apresentou algumas dificuldades na criação de jogo na partida contra o Lagarto. Em partes, o treinador creditou isso ao gramado, um ponto que ele afirmou ser crítico dentro de uma Série D.

Mas, ainda assim, ele viu que o clube poderia ter produzido mais, algo que foi um dos focos do trabalho nesta semana. “A gente procurou corrigir, mostrar, estimular, para que a gente tenha um jogo fluindo mais na questão de mobilidade ofensiva, para gerar volume suficiente para criar boas possibilidades”.

Outro ponto que vem sendo trabalhado dentro do Santa Cruz é a preparação psicológica dos atletas. Segundo Leston, o elenco vem conseguindo entender o contexto da Série D.

“A gente precisa ter esse entendimento e aproveitar bem os momentos em que pegar os jogos no Arruda, pegar uma condição de gramado melhor, para que a gente consiga ter um jogo fluindo um pouco mais”.

A torcida do Santa Cruz no Arruda

Esta partida contra o ASA também representa outro ponto importante para a caminhada do Santa Cruz na Série D. É a estreia do time no estádio do Arruda. E a expectativa é de bom público. Foram 20 mil ingressos à venda e 12.500 bilhetes vendidos até esta sexta-feira.

Para Leston, não há dúvidas de que o Arruda estará com 20 mil torcedores no jogo. Elogiando a força da torcida coral, ele também reforçou que isso aumenta a importância do grupo atuar bem e ter toda a entrega na luta pelos três pontos.

“A torcida do Santa Cruz é uma das poucas no Brasil que conseguem transformar um estádio num ambiente extremamente pulsante, no que diz respeito à atmosfera. A torcida do Santa Cruz consegue realmente transformar uma atmosfera de uma forma muito positiva”.

Assim, ele continuou. “Toda vez que a torcida enxerga isso no campo, ela vem junta. Isso vai potencializar nossas capacidades técnicas e práticas, e o que eu tenho falado muito com os atletas é que a gente não pode se perder no meio disso, permitir que isso nos desorganize, deixe ansioso”.

Leia a coletiva de Leston Júnior

Análise da Série D para o Santa Cruz

“Antes de começar, na semana da estreia, nós tínhamos feito um levantamento, um estudo e apresentamos para os atletas, as características dos adversários que nós temos nesta primeira fase. Mas dissemos sempre que só a partir da 1ª rodada que a gente ia conseguir ter uma visão um pouco mais profunda”.

“Porque a a questão dos estaduais gera muito desequilíbrio, existe um desnível. Ele não pode seguir o tempo todo como parâmetro. Depois dessa 1ª rodada, a gente conseguiu confirmar algumas coisas que eram importantes em relação ao equilíbrio que vai ser esse grupo”.

“É um grupo que tem quatro finalistas de Estadual, dois clubes com a conquista do título, o Sergipe e o Atlético-BA. Nós entendemos que é importante a gente conseguir fazer uma primeira fase pontuando com frequência, porque o equilíbrio deve ser muito grande ao longo de toda a fase”.

“Pontuar com frequência faz com que você esteja próximo daquele grupo que está entre os primeiros classificados. Isso é importante até emocionalmente, vai gerando cada vez mais confiança e aumentando as possibilidades de chegar lá na frente em condição de classificação”.

“Mas é um grupo realmente muito equilibrado. A Série D tem isso como característica, é uma competição muito equilibrada, diferente de uma Série A, uma Série B, que você tem dois, três clubes em uma condição a nível orçamentário muito acima das demais. Na Série C e na D, o nível é muito mais equilibrado”.

“E o Santa Cruz tem uma característica à parte nisso, em função da representatividade da sua camisa. Só que isso só traz pressão, porque nós não temos condições melhores que os outros adversários”.

“Nós temos uma condição de trabalho que nós conhecemos, e é por isso que eu estou sempre batendo na tecla que é importante a gente estar todo mundo junto, imbuído, afim de superar as adversidades”.

“Vai ser uma competição dura, nós não vamos conseguir do início ao fim ser o melhor time da competição. Nós não temos condição para isso. Nós temos que crescer na competição, jogo a jogo, e é importante você conhecer onde está pisando”.

“Nós sabemos da dificuldade que vamos enfrentar, mas temos nos preparado bastante para conseguir transpor essas dificuldades”.

O grupo do Santa Cruz já entendeu o contexto da competição?

“É uma competição que a gente já vinha mostrando para eles, e esse 1º jogo mostrou muito isso. É uma competição que tem suas particularidades, uma diferença muito grande. Se você pegar Série A, Série B, você tem padrão de gramados, a característica do jogo é a mesma dentro ou fora de casa”.

“Se você pegar a Série C, ela já cresceu muito nesse sentido. Hoje, com 20 clubes, enxuta, você tem talvez dois clubes que tem o seu campo de jogo com alguma irregularidade ou alguma condição mais precária”.

“Na série D não, você tem muitos campos assim, que vão mudar a característica de jogo. Se a gente pegar o jogo em Lagarto, por exemplo, a gente teve muita dificuldade para jogar porque a bola é muito viva, o jogo, muito acelerado”.

“A gente precisa ter esse entendimento e aproveitar bem os momentos em que pegar os jogos no Arruda, pegar uma condição de gramado melhor, para que a gente consiga ter um jogo fluindo um pouco mais”.

“Talvez, uma das grandes adversidades dessa competição é essa diversidade de característica de jogo, muito em função da estrutura que vai ter para determinados jogos. Principalmente esses jogos fora de casa”.

Como foi a semana de trabalho do Santa Cruz?

“Em relação jogo passado, nossas dificuldades foram muito mais à nível de construção. Nós tínhamos uma ideia e acabou não conseguindo executá-la na totalidade, principalmente no aspecto ofensivo”.

“Então, a gente direcionou muito o trabalho desta semana para isso. É óbvio que a gente sabe que a característica do campo acabou contribuindo, mas a gente podia ter feito movimentos melhores”.

“A gente procurou corrigir, mostrar, estimular, para que a gente tenha um jogo fluindo mais na questão de mobilidade ofensiva, para gerar volume suficiente para criar boas possibilidades e aumentar a possibilidade de conquistar uma vitória, que é muito importante para, na classificação, passar o próprio adversário, que é o único que venceu na rodada passada. Vencê-los aqui significa assumir a liderança”.

O que esperar do ASA?

“É uma equipe que foi vice-campeã em um estado que tem dois clubes jogando a Série B. Tem o CRB, que fez a final com eles, e o CSA. É um adversário que vai exigir muito da gente, tem um time experiente, com jogadores acostumados a jogar essas divisões de acesso”.

“Um time que tem velocidade como uma de suas características, tem transição rápida pelo lado. O Roger Gaúcho é um jogador de muita mobilidade. Teve a chegada do (Maurício) Copertino (novo treinador) e o do Marcelo (irmão e auxiliar), profissionais experientes”.

“A gente espera muita dificuldade, mas entende que precisa gerar essa dificuldade para eles também, fazendo um jogo forte, respeitando a característica do Santa Cruz, um jogo de transpiração, muita entrega”.

“Eu acredito que, a partir daí, a gente consegue passar a maior parte do tempo criando dificuldade, o máximo de possibilidades de gol possível. Para que a gente impeça com que o ASA consiga fazer o que ele faz bem”.

“Por ser um time experiente, é um time que consegue controlar ritmo de jogo. A gente precisa impedir que isso aconteça, gerando um jogo com muita intensidade. É, talvez, o caminho que a gente vai escolher para aumentar a possibilidade disso”.

A expectativa de bom público do Santa Cruz

“Eu não tenho dúvida que nós teremos a lotação máxima permitida. Pelo que eu tenho sentido na cidade, tenho visto de venda antecipada e pelo que conheço do histórico dessa torcida”.

“A torcida do Santa Cruz é uma das poucas no Brasil que conseguem transformar um estádio num ambiente extremamente pulsante, no que diz respeito à atmosfera. A torcida do Santa Cruz consegue realmente transformar uma atmosfera de uma forma muito positiva”.

“Mas ela também reage muito em função do que ela está vendo no campo. Por isso que eu bato muito na tecla da entrega, da transpiração. Isso é algo que pertence à cultura desse clube”.

“Toda vez que a torcida enxerga isso no campo, ela vem junta. Isso vai potencializar nossas capacidades técnicas e práticas, e o que eu tenho falado muito com os atletas é que a gente não pode se perder no meio disso, permitir que isso nos desorganize, deixe ansioso”.

“Ter um equilíbrio nesse sentido, ser um time agressivo, que consegue trazer o torcedor para dentro do campo. Mas, acima de tudo, equilibrado, concentrado, para que não dê ao ASA, possibilidade de tirar proveito em algum momento”.

“É uma mescla que a gente vai precisar ter, e eu aproveito para pedir ao torcedor que entenda a dificuldade da competição. Nós estamos em um momento de dificuldade também. O torcedor tem um poder de gerar uma confiança maior para a equipe e a equipe responder no campo”.

“Tomara que a gente consiga fazer um grande jogo amanhã e, junto com o torcedor, enfrentar essa grande equipe do ASA, uma equipe muito qualificada, mas dentro de casa a gente precisa fazer prevalecer”.

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