Visivelmente insatisfeito, o treinador alvirrubro destacou que a orientação foi para Souza bater
Após empatar por 1 x 1 no tempo normal, o Náutico perdeu por 14 x 13 para o Salgueiro nos pênaltis e foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Pernambucano. A história, contudo, poderia ter sido diferente se Jael tivesse convertido o pênalti aos dez minutos do segundo tempo, quando a partida estava 1 x 0 para o Timbu.
Mesmo com Souza em campo, que é o cobrador oficial e que tinha aberto o placar para o Náutico no primeiro tempo ao converter um pênalti, Jael bateu a decisiva penalidade. E perdeu. O fato, segundo o treinador alvirrubro, contrariou a recomendação da comissão técnica, que definiu Souza como o bater oficial sempre que estiver em campo.
“A decisão não é dos atletas, é do treinador. Quem era para bater era o Souza. O Souza que deveria ter batido. O Souza é o batedor número 1, o Jael é o segundo, que entra em ação quando o primeiro não está em condições de bater. Ainda não conversei com os atletas, mas eles sabem disso”, disse Dado Cavalcanti, visivelmente chateado, durante a coletiva.
O fato de Jael ter perdido o pênalti em um jogo que selou a eliminação do Náutico no Pernambucano irritou aos torcedores do Timbu nas arquibancadas e também nas redes sociais. Muitos alvirrubros questionaram a decisão de o centroavante cobrar a penalidade mesmo com Souza em campo.
Eliminação do Náutico causa danos até para 2024
A queda precoce no Estadual não afeta apenas a perda de disputar o título do Pernambucano na temporada, mas também o calendário de 2024.
Isso porque o Timbu está praticamente fora da Copa do Brasil do ano que vem. A única chance de jogar o torneio é se vencer a competição nacional em 2023.
O próximo compromisso do Náutico, inclusive, é pela Copa do Brasil. O Alvirrubro volta a campo na quinta-feira (13), contra o Cruzeiro, às 19h, nos Aflitos, pela terceira fase do torneio.
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