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Pugilista baiana Bia Ferreira no Mundial de Boxe em 2023 Pugilista baiana Bia Ferreira no Mundial de Boxe em 2023

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Pan-Americano: Com 68 atletas, Nordeste tem boas perspectivas de medalhas no Chile

Beatriz Ferreira é atual bicampeã mundial de boxe - Divulgação/COB

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Todos estados da região terão representantes no Chile

A cidade de Santiago será palco de um novo capítulo da história esportiva a partir desta sexta-feira (20), com o início dos Jogos Pan-Americanos. O Brasil chega ao Chile com a sua maior delegação para um Pan fora do país, com mais de 620 atletas. Nessa lista, o NE45 identificou 68 nordestinos e vários postulantes a títulos e medalhas na disputa continental.

A lista, há de se salientar, pode ser alterada ainda no decorrer do Pan-Americano, já que atletas podem ser cortados, pedir dispensa ou ser chamados no decorrer das competições. No badminton, por exemplo, a piauiense Jaqueline Lima, uma das principais candidatas a pódio, sofreu uma lesão e precisará ser submetida a cirurgia, sendo cortada da lista na terça (17).

Os vínculos com o Nordeste também vão muito além dessa lista. Entre as centenas de atletas representando o Brasil, vários outros foram criados ou treinaram em cidades e clubes nordestinos. Isso vale até para alguns atletas não brasileiros, como a futebolista Yenny Acuña, atacante da seleção chilena e destaque do time feminino do Bahia.

Pan-Americano: Conjunto Brasileiro na final dos 5 Arcos no Mundial de Ginástica Rítmica 2023
Conjunto da GR terá duas alagoanas no Pan-Americano – Ricardo Bufolin/CBG

Os principais destaques nordestinos no Pan-Americano 2023

Beatriz Ferreira

Campeã pan-americana em 2019, prata nos Jogos Olímpicos de 2021 e bicampeã mundial em março passado, a baiana Beatriz Ferreira segue sendo uma das principais pugilistas brasileiras e desponta como principal favorita ao ouro no peso leve (60kg) do boxe.

Isaquias Queiroz

Dono de três medalhas douradas na canoagem velocidade no Pan-Americano, Isaquias Queiroz vai disputar apenas uma prova em Santiago. O baiano vai em busca do tricampeonato na categoria C1 1.000m, na qual é o atual campeão olímpico e vice mundial.

Canoísta baiana Isaquias Queiroz em treino para a Olimpíada Tóquio 2020
Isaquias Queiroz vai disputar o C1 1000m – Jonne Roriz/COB

Bárbara, Duda e Conjunto de Ginástica Rítmica

O Brasil teve uma campanha de destaque no último Mundial de Ginástica Rítmica e passou perto do pódio no grupo geral e nos cinco arcos. No Pan, o conjunto é favorito ao ouro em ambas e pode vencer nas 3 fitas + 2 bolas. As alagoanas Bárbara Galvão e Duda Arakaki integram o time.

Ana Paula, Adriana, Renata e Seleção de Handebol

A Seleção Feminina de Handebol é dominante no Pan-Americano. O time, que conta com a maranhense Ana Paula, a cearense Adriana e a pernambucana Renata Arruda, chega como franco favorito ao heptacampeonato, acumulando todos os títulos desde 1999.

Goleira Renata Arruda em jogo da Seleção Brasileira de Handebol
Seleção Brasileira é hegemônica no handebol feminino – Reprodução

Marlon Zanotelli

Dono de dois ouros do hipismo no Pan-Americanos Lima 2019, o maranhense Marlon Zanotelli está na briga por mais medalhas. Além da disputa individual dos saltos, ele estará na disputa por equipes, ao lado de Pedro Veniss, Rodrigo Pessoa, Stephan Barcha e Yuri Mansur.

Ana Marcela Cunha

Dona de 14 medalhas mundiais e atual campeã olímpica e pan-americana, a baiana Ana Marcela Cunha é um dos maiores nomes do esporte brasileiro e chega como favorita nos 10km da maratona aquática, nos quais foi bronze no último Mundial.

Nadadora baiana Ana Marcela Cunha com medalha em Campeonato Mundial
Ana Marcela Cunha nadará a maratona aquática 10km – Miriam Jeske/COB

Guilherme Caribé

Nas piscinas, a principal promessa da natação brasileira também é baiana. Trata-se de Guilherme Caribé, de apenas 20 anos. O jovem acumula recordes juniores e títulos brasileiros, chegando com boas expectativas para o Pan-Americano.

Rayssa Leal e Lucas Rabelo

Idade nunca foi problema para Rayssa Leal. Aos 15 anos, a maranhense já é dona de uma prata olímpica, dois ouros em X Games, dois ouros mundiais e uma SLS – principal liga de skate street do mundo. Assim, ela também chega como favorita, assim como Lucas Rabelo na disputa masculina. Ele foi vice-campeão mundial neste ano e é presença constante na SLS.

Skatista maranhense Rayssa Leal em prova da Olimpíada de Tóquio
Rayssa Leal foi vice-campeã olímpica e vai estrear no Pan-Americano – Divulgação/COB

Edival Pontes (Netinho)

Atual campeão pan-americano no taekwondo, o paraibano Edival Pontes, o Netinho, quer repetir a dose de Lima 2019. Lá, ele foi campeão nos 68kg, categoria que volta a disputar agora em Santiago. Nesse meio-tempo, ele foi vice-campeão mundial nos 74kg.

Vittoria Lopes e Manoel Messias

Uma dupla cearense pode render algumas medalhas para o Brasil no triatlo. Vittoria Lopes foi prata no último Pan e ganhou uma prata sul-americana depois. Manoel Messias teve o mesmo desempenho entre os homens. Com ambos, o quarteto brasileiro garantiu o título do revezamento misto, para o qual chega novamente como favorito.

Triatleta cearense Manoel Messias em prova do Circuito Mundial de Triatlo, em Abu Dhabi
Manoel Messias teve um ouro e uma prata no último Pan-Americano – Divulgação/COB

Bruno Lobo

São vários os destaques brasileiros na vela, mas Bruno Lobo é o maior destaque na fórmula kite (kitesurf). A categoria estreou no Pan de 2019, com título do maranhense, que já garantiu a vaga para a estreia olímpica, em Paris 2024. Agora, ele chega como favorito ao bi.

Honorato, Thiaguinho, Thiery e Seleção de Vôlei

O vôlei masculino brasileiro vem de um momento de instabilidade, mas está entre os favoritos. O Brasil tem a liga mais forte do continente e o time renovado só tem jogadores que atuam no país, como os paraibanos Henrique Honorato e Thiaguinho e o maranhense Thiery.

Duda Lisboa e George Wanderley

No vôlei de praia, a principal esperança de medalhas é a dupla formada pela sergipana Duda Lisboa com a mineira Ana Patrícia. Elas foram vice-campeãs mundiais uma semana antes do início do Pan-Americano. No Mundial, o paraibano George e o capixaba André não foram tão bem, mas seguem entre as principais duplas escaladas para a disputa de Santiago.

Sergipana Duda Lisboa em jogo do Mundial de Vôlei de Praia
Duda Lisboa foi vice-campeã mundial no vôlei de praia – Divulgação/FIVB

E muito mais

As chances de medalhas em Santiago 2023 vão muito além desses nomes. Teresina é um grande centro do badminton nacional e deve trazer medalhas com os quatro atletas que terá na delegação. O basquete 3×3, no qual o Brasil foi 4º colocado no último Mundial, é outro que pode render medalha com o maranhense Ruan Miranda.

No boxe, nomes como os baianos Keno Marley e Wanderley Pereira são fortes candidatos ao título e prometem fortes disputas com os cubanos. O time de futebol tem o alagoano Kaio César, do Coritiba, e quer voltar a vencer o Pan-Americano após 36 anos de jejum.

Dono de dois ouros no Pan 2019, o baiano Breno Correia é candidato a mais medalhas e deve fazer parte dos revezamentos. No tênis, Thiago Monteiro não vive o seu melhor momento no ranking, ocupando o nº 123. Mas o cearense é um dos melhores escalados para Santiago e aparece entre os favoritos.

Tenista cearense Thiafo Monteiro em jogo do Rio Open
Thiago Monteiro é um dos melhores nomes do Brasil no circuito – Divulgação/COB

Confira a lista dos atletas nordestinos no Pan-Americano 2023

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