Técnico disse que entende pedidos pelo meia, mas pede a mesma estima pelos atletas que já estavam no plantel
O meia Luan começa a ganhar minutos em campo pelo Vitória. Ele já foi acionado nos dois últimos jogos do Leão, contra Náutico e Atlético-BA, e tem seu nome gritado pela torcida, que quer vê-lo em campo com mais regularidade. Algo que o técnico Léo Condé disse que entende e reconhece pela qualidade do meia. Mas pediu calma para isso.
O comandante também falou que o jogador ainda vem em processo de recondicionamento físico e, aos poucos, tem melhorado. Dessa forma, ele vai ganhar ritmo de jogo e se tornará uma peça mais útil ainda para o Vitória.
“É normal (pedir por Luan). É um jogador que já jogou em altíssimo nível e o torcedor quer vê-lo o quanto antes. A gente entende o torcedor, a ansiedade do próprio jogador, mas o Vitória está em primeiro lugar, sempre“, iniciou o técnico.
“Então temos que, primeiro, buscar as classificações, os resultados, e ir lançando o Luan como a gente vem fazendo. Ele vem buscando a melhor condição física, entendimento com a equipe, e é um jogador que pode ser muito importante“, acrescentou.

Valorizar “quem carrega o piano” no Vitória
Mas o treinador leonino continuou seu raciocínio onde, apesar de reconhecer a qualidade de Luan, ele quer também que a torcida valorize mais os atletas que seguiram no elenco para a atual temporada. Para Léo Condé, esses jogadores não estão sendo valorizados como deveriam pelo torcedor.
“A gente sempre vai colocar o Vitória no primeiro plano, porque os jogos ainda tem um caráter decisivo muito grande, e a gente tem que ter um cuidado maior ainda nas mudanças que a gente faz para não perder (nossa coletividade)”, disse Condé.
“Acho que as pessoas têm que ter uma compreensão maior que, às vezes, a gente não está valorizando como deve valorizar a equipe do Vitória. (Os reforços) têm sido importantes e vão ser importantes ao longo da temporada, mas vamos com calma, porque não podemos deixar de valorizar aqueles que vêm carregando o piano há bastante tempo“, concluiu.


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