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Hélio elogia equipe, mas diz que Náutico se colocou no sufoco no final

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Satisfeito com a vitória por 2×1 sobre o Santa Cruz e a classificação para a final do Pernambucano, o técnico Hélio dos Anjos lamentou apenas o resultado não ter sido mais tranquilo. De acordo com o comandante alvirrubro, o próprio Náutico se colocou no sufoco na reta final da partida quando Paiva marcou um gol contra e o Tricolor pressionou nos acréscimos em busca do empate.

“Fizemos a gente mesmo sofrer. Tínhamos condições, sem querer criticar o adversário, pela nossa capacidade técnica, tática, física, de aproveitar melhor. Não só a definição como o último passe. Acabou que o jogador de melhor tempo de bola, o Paiva, tocou na bola e saiu o gol. Temos de saber que tem de tirar o soro do adversário. Se está quase morrendo, não pode dar chance. Acabamos com decisões erradas ofensivamente. Fizemos um jogo competitivo, forte e lamento porque não merecíamos o sofrimento no final”, analisou o treinador.

Hélio dos Anjos bateu na tecla dos erros nas tomadas de decisões da equipe. Segundo o técnico, o erro do Timbu foi deixar o Santa Cruz vivo na reta final da partida e, por se tratar de um clássico, o jogo ficou em risco. Mas a equipe conseguiu garantir o resultado para avançar de fase. 

“Recompomos o setor de ataque para decidir o jogo. Mas tivemos algumas decisões erradas no sistema defensivo, no último passe e tomamos decisões precipitadas. Poderia ser melhor no próprio primeiro tempo. Nós estávamos enfrentando o Santa Cruz que há dez anos não perdia uma decisão para o Náutico. Tem grandeza e não pode facilitar em hipótese alguma”, destacou.

Para a semifinal, Hélio dos Anjos fez duas substituições com as entradas de Wagner Leonardo e Bryan nas vagas de Ronaldo Alves e Rafinha. A mais surpreendente foi na lateral esquerda, mas o treinador evitou detalhar os motivos das opções nesta partida.

“Eu prefiro guardar e passar para os meus jogadores. Todos foram orientados sobre a decisão. Conversei com o Rafinha e com o Bryan também, que é um jogador versátil, de capacidade física grande, de boa técnica e que fez um jogo brilhante. Podíamos ter aproveitado ele no primeiro tempo. E Wagner é um jogador que vem crescendo, é muito acima da média e tem personalidade. Até por isso, no primeiro tempo, fez uma ou outra jogada mais falsa. Mas o mais importante é que o grupo está imbuído em dar um grande título ao Náutico”, completou.

Ouça a análise do 45 Minutos sobre Náutico 2 x 1 Santa Cruz

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