Fortaleza perdeu para a LDU na disputa de pênaltis e ficou com o vice-campeonato
Legado. Assim classificou o jornalista Fred Figueiroa, no Podcast45, o feito do Fortaleza na Copa Sul-Americana. Apesar do desfecho com o vice-campeonato após derrota nos pênaltis, o Leão do Pici ‘abriu as portas e ensinou o caminho’ para os clubes nordestinos.
Na visão de Fred Figueiroa, aliás, o Tricolor do Pici colocou o Nordeste no mapa de uma grande decisão continental pela primeira vez.
“O Fortaleza merece todo o reconhecimento por ter chegado até a final. Acredito que uma porta foi aberta em definitivo e nunca mais a gente vai ver um clube do Nordeste com conversa de desvalorizar a Sul-Americana. (…) O Fortaleza foi além: abre as portas e nos ensina o caminho. Acredito que esse legado fica para o clube e para a região”, afirmou.
O jornalista relembrou o caminho árduo ao longo de 14 anos até a disputa da final de uma competição continental: “Teve oito anos longos e sombrios pela forma como perdeu as classificações na Série C, mas conquista o acesso, é campeão da Série B, da Copa do Nordeste, passa a ser o clube da região com melhores campanhas na Série A, disputa duas Libertadores”.
“O Fortaleza perde uma chance de transformar o desfecho de 14 anos numa glória sem precedentes com um título histórico. Fica o orgulho, apesar da tristeza e frustração. Sentimento totalmente diferente daquelas eliminações na Série C. É outro clube”, afirmou Fred Figueiroa.
No entanto, a chance de algo maior e mais simbólico com a conquista da taça diante da LDU, ficou distante. Fred Figueiroa, aliás, ponderou a dificuldade de repetir o feito: “Tem muito chão para voltar a ter outra chance dessa. Muita coisa tem que dar certo, tem que fluir. (…) É difícil para o Fortaleza e para qualquer clube”.
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