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Sport entra em campo com a camisa do Fortaleza no clássico contra o Náutico

Foto: Reprodução/TV Globo

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Atletas rubro-negros também estamparam faixas contra a violência após ataque a ônibus do Tricolor cearense

O Sport prestou uma homenagem ao Fortaleza no clássico contra o Náutico, neste sábado (24), nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano. Os atletas do Leão entraram em campo com a camisa do Tricolor cearense.

Além disso, os jogadores estamparam faixas escritas “Nosso maior rival é o crime” e “Quem ataca o futebol, ataca todos nós”.

Na última quarta-feira, integrantes da organizada rubro-negra atacaram o ônibus do Fortaleza, na saída da Arena de Pernambuco. Seis atletas do Fortaleza ficaram feridos e ninguém foi preso até o momento. 

Confira abaixo a entrada do Sport com a camisa do Fortaleza

Saiba mais

Situação dos atletas feridos do Fortaleza

O doutor Cláudio Maurício, médico do Leão, falou sobre a situação clínica dos jogadores feridos com estilhaços de vidro, pedra ou mesmo da bomba caseira no atentado. O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar é quem sofreu mais com os impactos dos fragmentos que o atingiu. Ele teve um trauma cranioencefálico (TCE) e sofreu com uma perda transitória de consciência nos minutos seguintes ao ocorrido.

Tanto ele, como os demais, estão passando por acompanhamento diário por parte do departamento médico do Fortaleza. O retorno dele, ao menos do ponto de vista físico, é o que deve demorar mais, justamente por causa da gravidade das lesões e pelo protocolo médico quando há um TCE.

Lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, do Fortaleza
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC

“Ontem (quinta-feira) fizemos uma visita ao Escobar, falamos com ele hoje (sexta-feira) também. Ele está com um pouco de dor nas áreas machucadas, muito inchaço ainda e bem abatido. É um atleta que, por ter tido um TCE (traumatismo cranioencefálico), tem que seguir o protocolo de pelo menos uma semana de recuperação, evoluindo dia a dia para ver como ele responde. Nesse caso, foi um politrauma, contando com os traumas locais. Então vamos avaliar dia a dia o que ele pode evoluir”, afirmou o médico.

“Se o atleta tivesse só o TCE com o choque, sem cortes ou feridas, ele ia seguir o nosso protocolo tradicional. No caso, vamos tomando cuidado para saber o que ele pode fazer, além do cuidado com o sistema nervoso e os locais do trauma. Além de darmos todo o suporte a ele do ponto de vista psicológico e psiquiátrico, porque ele está bem abalado”, acrescentou.

De acordo com o dirigente, outros atletas, comissão técnica e dirigentes ficaram bastante abalados com o atentado. Ele citou o caso do atacante Lucero, que estava ao lado de Escobar no ônibus e ficou em estado de choque após o acontecimento. Enquanto isso, o médico do Fortaleza também detalhou a situação dos outros jogadores. Confira abaixo.

Titi, zagueiro

“O Titi ainda está com um pequeno fragmento, que nem sabemos dizer se foi de vidro ou na bomba, alojado na região panturrilha. Ele vai ser avaliado por um radiologista para ver se localizamos esse fragmento e fazemos a retirada. Mas aparentemente está bem, conseguindo caminhar, mas com um pouco de desconforto e edema na região.”

Brítez, zagueiro

“O Brítez teve as lesões maiores nos dois tornozelos, com um deles bastante inflamado, com um acometimento próximo ao tendão de aquiles de um dos tornozelos e também com um pouco de desconforto. Vamos tentar, ao longo da semana, evoluí-lo.”

Dudu, lateral-direito

“O Dudu está com várias lesões pequenas de fragmentos na perna, braços e cabeça. Esses fragmentos foram retirados no Recife, mas ainda tem a sequela dos ferimentos e estamos acompanhando para ver a evolução dele. Sem esquecer que todos eles têm o abalo emocional do que passaram.”

Lateral Dudu, do Fortaleza
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC

Lucas Sasha, volante

“Lucas Sasha tem várias lesões por fragmentos na perna e no braço, mas está com a evolução positiva e vamos ver se ele consegue começar os treinos mais precocemente.”

João Ricardo, goleiro

“O João Ricardo também sofreu um leve trauma na cabeça por um fragmento maior, que causou trauma direto, além do corte que foi suturado ainda em Recife. Ontem ele já estava um pouco melhor, com um pouco de dor, e a ideia é que a gente respeite os primeiros dias para a cicatrização evoluir, e se ele tiver confortável, evoluir na semana também.”

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