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Preparador físico do Náutico explica trabalho para minimizar lesões e detalha planejamento com escalações

Foto: Gabriel França/CNC

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Juvenilson também vê o grupo preparado para a decisiva sequência

Poupar ou não a maioria dos titulares? Esta foi uma pergunta que norteou o debate do torcedor do Náutico e da imprensa durante muitas semanas. O técnico Allan Aal sempre rechaçou esse discurso de preservar, mas recentemente mandou a campo um time misto contra o Vitória, no Nordestão, pois teria jogo decisivo ante o Sport no fim de semana. Estratégia discutível ou não, a avaliação da comissão é de que o planejamento foi correto.

Em entrevista ao NE45, o preparador físico alvirrubro, Juvenilson Souza, falou sobre esta decisão de nunca poupar 100% dos titulares. Ele entende que o planejamento foi correto e vê o grupo preparado para a sequência decisiva na temporada. E também explicou o que ocorre quando um jogador é visto com maior desgaste.

“Nós não poupamos 100% da equipe, mas pontualmente poupamos alguns jogadores ou diminuímos a minutagem desses jogadores, jogando um tempo menor, e também controlamos com mais efetividade a carga de treinamento para que esses atletas pudessem se recuperar e voltar a ter um nível de atuação excelente. Estamos monitorando e controlando bem a carga de treinamento para que a gente possa tomar as melhores decisões”, disse Juvenilson.

“Entendemos que essa decisão foi correta porque todas as vezes que esses atletas conseguirem se recuperar, principalmente de uma sequência de jogos, eles estarão à disposição do treinador. E quando um atleta apresentar maior desgaste, sem uma recuperação satisfatória, a gente sugere que o atleta possa diminuir a minutagem, poupando ele de todo o jogo ou de parte”, completou.

Juvenilson Poyer_Preparador Físico_Náutico
Foto: Gabriel França/CNC

No momento, levando em conta somente os atletas que jogaram em 2024, o Náutico tem três jogadores no departamento médico: o volante Igor Pereira, que passou por cirurgia e volta em até quatro meses; e os atacantes Kauan, com problema ligamentar no pé esquerdo e previsão de retorno em 40 dias, e Leandro Barcia, com lesão grau 1 na coxa esquerda e volta em três semanas.

Ray Vanegas, por sua vez, está na transição física e deve voltar a ser opção para o grupo na próxima semana.

Questionado sobre as lesões e como tentar diminuir o impacto, Juvenilson explicou a estratégia que vem sendo utilizada, mas reforçou que é um tema multifatorial e que por vezes foge do controle.

“É importante entender que lesão, seja ela muscular ou articular, é multifatorial. É muito difícil ter um controle efetivo de todos esses fatores. Tivemos algumas lesões articulares oriundas de traumas, então é muito difícil de ter uma prevenção. As lesões musculares que tivemos, e nós trabalhamos com o intuito de prevenir essas lesões, mas quando elas acontecem que sejam lesões pequenas e que esses atletas fiquem pouco tempo no departamento médico. Estamos atentos aos jogadores com maior pré-disposição para que a gente possa fazer um trabalho mais individualizado e eles possam estar mais protegidos”, disse Juvenilson.

“É muito difícil não ter lesão no futebol. O nosso trabalho da preparação física com o departamento de fisiologia é monitorar a carga de treinamento de forma individualizada, acompanhar a minutagem de jogos e proporcionar uma forma de recuperação para que eles possam estar à disposição no maior número de jogos. E também trabalhando nos aspectos de prevenção. Continuaremos fazendo esse trabalho com o intuito de diminuir número de leões .E quando não for possível, que o jogador fique pouco tempo em inatividade”, completou.

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Foto: Gabriel França/CNC

O Náutico inicia, nesta sexta-feira (1º), uma maratona de jogos decisivos. Caso avance contra o Afogados, o Timbu terá pela frente partidas importantes do Nordestão e também do Campeonato Pernambucano. E Juvenilson vê o grupo preparado para encarar.

“Não temos controle do resultado, mas temos controle do trabalho. O monitoramento do trabalho de carga de treino e jogo está sendo feito diariamente e individualmente. E, quando necessário algum atleta que não recuperou ou está com dificuldade de rendimento físico ou risco de lesão, isso será conversado internamente, repassado para o treinador e tomado a melhor decisão”, finalizou.

Náutico e Afogados se encaram nesta sexta-feira (1º), nos Aflitos, às 20h. Quem avançar vai enfrentar o Retrô nas semifinais.

O Timbu, aliás, nunca perdeu para o Afogados. Em nove jogos disputados contra a Coruja, o Náutico ganhou seis e empatou três.

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