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Presidente da FPF avalia punição do STJD ao Sport: “Não há como reverter sem que ocorram prisões”

Foto: Rafael Vieira/FPF

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Rubro-negro vai recorrer ao pleno do STJD para tentar reverter a punição de oito jogos sem torcida

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, avalia que o Sport só terá como reverter a pena de oito jogos de portões fechados em competições da CBF imposta de forma unânime pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) caso os responsáveis pelo atentado ao ônibus do Fortaleza, no dia 22 de fevereiro, no Recife, sejam presos. Sem isso, na visão do mandatário da FPF, não há como reduzir a condenação.

O Sport foi denunciado pelo procurador Marcos Souto Maior com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Posteriormente, o relator Diogo Maia sugeriu pena de oito jogos de portões fechados e multa de R$ 80 mil, além de o clube rubro-negro ficar sem carga de ingressos como visitante durante o período. Os outros auditores e o presidente da Segunda Comissão Disciplinar acompanharam e, por unanimidade, o Leão foi punido.

Punição essa que, na visão do presidente da FPF, foi excessiva. Contudo, o dirigente reconheceu que não há como reverter a condenação sem as prisões dos responsáveis pelo atentado. Até aqui, quase três semanas depois, ninguém foi preso.

“Do ponta vista jurídico, (a decisão é) inadequada, inapropriada e excessiva. Contudo, é preciso compreender que o STJD é um órgão político, independentemente da sua natureza jurídica, porque tem uma composição de pessoas da sociedade de advogados, ex-juízes e etc. E isso tem um impacto social, aquele caso foi um caso violente, emblemático. Mas abstraindo essa questão técnica e processual, o que nós precisamos é que, de fato, essas prisões desses marginais ocorram”, disse Evandro Carvalho ao NE45.

“Quando tivermos 10, 20, 30, 40 pessoas presas, nós temos certeza que teremos dado a mesma reposta à sociedade e ao STJD. E aí, no pleno do julgamento do recurso, acredito que nós vamos reverter essa decisão. Mas, por enquanto, não há como reverter sem que ocorram essas prisões pelo poder judiciário em Pernambuco após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil”, completou o dirigente da FPF.

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Foto: Rafael Vieira/FPF

O Sport vai recorrer ao pleno do STJD na tentativa de reduzir a pena. E na visão do presidente da FPF, caso aconteçam prisões até lá, o clube tem chance de ter a punição atenuada.

“Esse é um primeiro julgamento, nós chamamos de julgamento da turma, equivale ao primeiro grau na Justiça Comum. Evidente que é um julgamento de primeira impressão e que será revisado. E, via de regra, as revisões sempre atenuam na penalização, ainda mais quando houver prisões. Isso vai sedimentar muito mais a defesa do Sport, de que o Sport tomou todas as providências, de que o Sport que não poderia fazer mais do que fez, de que o Estado está respondendo, de que as prisões estão feitas… Isso vai ajudar muito”, completou.

No julgamento desta terça-feira, a defesa do Sport, representada pelo vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Guedes, argumentou que tomou as providências que estavam ao seu alcance sobre a segurança na Arena de Pernambuco e até cinco quilômetros do estádio. O advogado ainda disse que, a partir de uma distância maior, a responsabilidade é do estado. O ônibus do Fortaleza foi alvo de bombas caseiras e pedras a cerca de sete quilômetros da Arena.

Contudo, os auditores não acataram as argumentações e rebateram com o histórico recente de punições ao clube e que o Sport deveria ter maior responsabilidade com a delegação do Fortaleza.

Passados três semanas do atentado ao ônibus do Fortaleza, ninguém foi preso até então. A Polícia Civil também não deu prazo para prender os responsáveis.

O Sport já cumprirá o primeiro jogo de portões fechados nesta quarta-feira (13), contra o Murici-AL, pela segunda fase da Copa do Brasil. A bola rola na Arena de Pernambuco às 19h. A pena também vale para jogos do Nordestão e Série B.

Arena de Pernambuco - Náutico - Santa Cruz - Sport - Retrô - Pernambucano
Foto: Rafael Vieira/FPF

Atentado contra ônibus do Fortaleza

Após o empate em 1 x 1 de Sport e Fortaleza, pelo Nordestão, membros de uma uniformizada ligada ao Rubro-negro realizaram um atentado contra o ônibus que conduzia a delegação do time cearense, que havia deixado a Arena de Pernambuco.

Bombas caseiras e pedras foram atirados contra o veículo, que passava pela BR-232 ferindo jogadores com os estilhaços dos vidros estourados das janelas.

O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar teve um traumatismo cranioencefálico. Ele também tomou pontos no supercílio e na boca. O goleiro João Ricardo também passou por uma sutura (pontos) no supercílio.

Outros nomes como os zagueiros Titi e Brítez, o volante Lucas Sasha e o lateral-direito Dudu também se feriram com estilhaços de vidro. No caso de Titi, ele teve estilhaços presos na panturrilha, num ferimento mais profundo, porém, passou pela retirada.

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