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Bellintani lamenta atentado, espera punição dos envolvidos e comenta pressão: “Não temos bandidos no clube”

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

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O presidente Guilherme Bellintani lamentou o atentado sofrido pelo clube na noite da última quinta-feira, antes da vitória por 2×0 sobre o Sampaio Corrêa, pelo Nordestão. O ônibus que levava a delegação para a Arena Fonte Nova foi atingido por bombas e o goleiro Danilo Fernandes, atingido no rosto por estilhaços, foi encaminhado ao hospital. 

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Em entrevista coletiva após a partida, o mandatário do Esquadrão afirmou que não foi a primeira vez que isso aconteceu. Porém, agora, ele espera que os envolvidos no atentado sejam punidos.

“O que a gente encara o fato de hoje é como um atentado ao clube, à nossa história, nossos atletas e à nossa torcida, que não faz parte desse pensamento que foi motivado por bandidos, por pessoas que devem ser presas. E eu recebi com muita confiança a mensagem do governador de que essas pessoas serão presas e punidas dentro da lei para que a gente não precise, em outro momento, lamentar a morte de uma pessoa a partir de um atentado a um clube de futebol. Portanto, para nós, esse fato de hoje pode ser um divisor de águas ou pode ser que, daqui a um ou dois anos, a gente tenha novamente que tratar do tema. Confio na Polícia Militar da Bahia, na Secretaria de Segurança Pública, no governo do estado, para que haja punição exemplar aos bandidos que cometeram esse atentado ao Esporte Clube Bahia e à sociedade baiana como um todo. Assim a gente espera, uma punição exemplar”, afirmou. 

Bellintani comentou também sobre a pressão no clube após o rebaixamento à Série B, em 2021, e o início de temporada oscilante. Contudo, ressaltou que nada justifica um ataque ao ônibus do clube antes de uma partida.

“Não temos bandidos dentro do clube, vagabundo, não temos pessoas desonestas. Temos pessoas que foram incompetentes na gestão do futebol e isso gerou rebaixamento, que é uma ferida enorme. E quando não temos vagabundos, desonestos, temos aqui torcedores, pessoas dedicadas e sérias. Tenho a humilde e a confiança de que, mesmo com tantos erros, vamos ser capazes de recuperar o clube. Se a torcida apoiar, estender um pouco a mão e nos dar uma trégua para que, juntos, a gente passe por um novo processo. Tenho certeza de que as ações que vão acontecer, os resultados, todo o movimento que vamos fazer, vão tornar o Bahia mais competitivo e a gente vai ter resultado positivo no final de 2022”, disse.

O pedido de apoio da torcida do Bahia veio em outras partes da entrevista. Bellintani reconhece que as críticas são justas, mas espera contar com os tricolores na reconstrução do clube nesta temporada para atingir os objetivos.

“Eu não esperava nada diferente que depois da tristeza que trouxemos com o rebaixamento, a relação com a torcida ficasse extremamente dolorosa. A responsabilidade é nossa, mas assim como geramos o rebaixamento, temos responsabilidade de trabalhar para tirar. O que eu gostaria muito é que a torcida nos ajudasse, não a mim Guilherme Bellintani, um presidente com um alto índice de rejeição, com um desgaste grande, mas sou eu que estou aqui para liderar esse projeto. Eu queria, de forma muito humilde, pedir à torcida que nos dê algum tempo e apoio para tentar esse resgate e recuperação que a gente precisa. Não é apoio a mim, é apoio ao clube”, pontuou.

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