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Marcelo Sant'Ana, candidato à presidência do Bahia. Marcelo Sant'Ana, candidato à presidência do Bahia.

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Após seis anos, Marcelo Sant’Ana se vê pronto para retomar posto de presidente do Bahia: “Me coloco à disposição”

Reprodução/Redes Sociais

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Candidato da chapa Revolução Tricolor teve conversa exclusiva como NE45

A vontade de ajudar reaproximou Marcelo Sant’Ana do Bahia. Presidente do clube entre os anos de 2015 e 2017, o segundo gestor tricolor na era da democracia entendeu, seis anos depois, que ainda tem a contribuir pelo time de coração. Na época, ao fim do mandato, escolheu não tentar a reeleição. Agora, quer escrever um novo capítulo à frente do Esquadrão.

Marcelo encabeça a chapa Revolução Tricolor, que tem como vice o advogado Rogério Gargur. A dupla tem a concorrência de outras quatro candidaturas. O pleito, marcado para o próximo dia 2 de dezembro, define novo mandatário para o triênio 2024/2026.

Marcelo Sant’Ana quer retomar posto no Bahia. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Em conversa exclusiva com o NE45, o candidato tricolor explicou o voto contrário à implementação da SAF, lembrou de feitos construídos enquanto esteve no cargo, revelou antiga ligação com o Grupo City e mais. Veja.

Confira conversa com Marcelo Sant’Ana, candidato do Bahia

NE45: O que fez você querer voltar para o Bahia?

A vontade de ajudar o clube. Quando a gente teve oportunidade, de 2015 a 2017, foi muito importante. Depois de uma intervenção judicial em 2013, ter sido presidente… Por fora, por dentro, o Bahia era uma empresa muito abaixo da organização necessária. A gente conseguiu organizar e recuperar o patrimônio.

Em campo, conquistamos Campeonato Baiano 2015, o acesso em 2016 e a Copa do Nordeste de 2017. Ali, a gente entendia que o clube tinha a organização necessária para trilhar um bom caminho. Nos últimos anos, não foi o time que a gente esperava e muito menos ainda o clube que a gente torce. Então, me coloco à disposição.

O Bahia, mais uma vez, busca atingir o seu potencial. Claro que hoje grande parte da responsabilidade do departamento de futebol está com um Grupo. Mas um time não pode jogar com um a menos. São onze jogadores. É preciso do presidente para jogar com o time completo.

NE45: Há seis anos, você foi um dos presidentes mais novos da história do Bahia. Agora, mais experiente, volta a pleitear o posto. Qual o tamanho desse novo desafio?

Continuo disposto a trabalhar pelo Bahia. Quando saí em 2018, fui estudar, além de poder o crescimento de minha segunda filha. Pude me colocar para estudar novamente, voltei aos cursos e me vi com a mesma motivação que tinha antes. Claro, mais experiente, com maior nível de relacionamento, de maturidade em alguns assuntos. Além da tranquilidade.

Hoje, o clube é muito mais sólido administrativamente e consciente financeiramente do que era antes. Então, alguns desgastes que foram necessários naquele momento para reposicionar o Bahia não são mais necessário. A gente tem muito mais ponte construída com possibilidade de valorizar o clube.

NE45: O plano de gestão da Revolução Tricolor aponta falhas na condução do processo da SAF do Bahia. Na sua visão, quais foram esses erros?

Existe uma área no futebol, de operação controlada pelo City, mas o Bahia tem a responsabilidade de garantir o fiel cumprimento desse contrato, principalmente em relacionamento institucional. Essa parte está operando desde maio. Então, são seis meses de trabalho.

Existem alguns dispositivos contratuais, como por exemplo o mínimo de investimento em folha. Um valor de direitos econômico de atleta, a obrigatoriedade do pagamento de dívidas. Tenho uma informação de que 60% ou 70% das dívidas trabalhistas já foram pagas. Mas o clube não comunica.

Então, essa transparência, essa comunicação, tem que melhorar. Quando você mostra o contrato estabelecido, você fortalece o vínculo do torcedor e do clube. Mesmo reconhecendo que nesse primeiro ano o desempenho do futebol está abaixo da expectativa. Mas você tem outros pontos da parceria que podem ser preservados e valorizados.

NE45: Você votou contra o processo da SAF. Mas o negócio andou e, hoje, o Bahia está junto ao Grupo City. Como você enxerga essa relação, caso seja eleito?

Tive pela primeira vez em Manchester, no CT do City, em outubro de 2016. Tenho um contato regular com funcionários do Grupo desde 2019. As negociações (com o Bahia) foram conduzidas por grandes profissionais. Um deles, elogiava, na época, a gestão do Bahia em pontos de equilíbrio financeiro, governança corporativa, transparência.

Quando fui presente, sempre cumpri todos os contratos do Bahia. E vi alguns contratos que eram duros de acreditar. Então, mesmo sendo favorável à SAF, não pude votar a favor porque não tive acesso ao documento. Sem ler, não era possível me posicionar favorável.

NE45: Você já foi presente e deixou um legado. Agora, tenta voltar ao posto. Tendo em vista o novo contexto da SAF, o que você projeta para o Bahia?

Prefiro trabalhar com cautela. Sempre por partes. A gente está trabalhando com o que já ajudamos a construir para o Bahia. Na oportunidade que pude ser presidente. Ali, pude finalizar algumas ideias de proposta. Então, nesse momento, prefiro focar no tema da eleição. A gente quer debater ideias e propostas.

Passando isso, caso o torcedor escolha pela nossa chapa, posso falar mais à vontade sobre o futuro. De médio a longo prazo, digamos. Mas vamos tentar trabalhar como se faz no futebol. Jogo a jogo. O momento é de relembrar o que já fizemos pelo clube e o que a gente pretende construir em caso de eleição.

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