Operação Hooligans investiga os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano
A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu, na manhã desta sexta-feira (15), sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos do atentado ao ônibus do Fortaleza no dia 22 de fevereiro.
A Operação Hooligans busca desarticular e identificar a associação criminosa responsável pela tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano, que deixou seis atletas do elenco tricolor feridos no caminho da delegação entre a Arena de Pernambuco, palco da partida da Copa do Nordeste contra o Sport, e o hotel.
No vídeo divulgado pela PCPE sobre a operação, um dos apreendidos aparece com uma camisa da organizada Torcida Jovem do Leão, principal suspeita do ataque com bombas caseiras e pedras.
Atentado contra ônibus do Fortaleza
Após o empate em 1 x 1 de Sport e Fortaleza, pelo Nordestão, membros de uma uniformizada ligada ao Rubro-negro realizaram um atentado contra o ônibus que conduzia a delegação do time cearense, que havia deixado a Arena de Pernambuco.
Bombas caseiras e pedras foram atirados contra o veículo, que passava pela BR-232 ferindo jogadores com os estilhaços dos vidros estourados das janelas.
O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar teve um traumatismo cranioencefálico. Ele também tomou pontos no supercílio e na boca. O goleiro João Ricardo também passou por uma sutura (pontos) no supercílio.
Outros nomes como os zagueiros Titi e Brítez, o volante Lucas Sasha e o lateral-direito Dudu também se feriram com estilhaços de vidro. No caso de Titi, ele teve estilhaços presos na panturrilha, num ferimento mais profundo, porém, passou pela retirada e encontra-se sob os cuidados do DM do Fortaleza.
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